Taxas de títulos do Tesouro Direto apresentam queda na manhã de hoje; veja detalhes

Nesta terça-feira (6), os prêmios que foram pagos através dos títulos públicos negociados pelo Tesouro Direto apresentaram queda com sinais positivos vindos de Brasília. O título prefixado que irá vencer no ano de 2023 pagava uma taxa de 4,78% ao ano, ante 4,83% a.a. na segunda-feira (5). O mesmo papel com juros semestrais e vencimento em 2031, por sua vez, oferecia um prêmio anual de 7,47%, frente 7,58% ao ano anteriormente.

Taxas de títulos do Tesouro Direto apresentam queda na manhã de hoje; veja detalhes
Taxas de títulos do Tesouro Direto apresentam queda na manhã de hoje; veja detalhes (Foto: Google)

Entre os papéis que estão indexados à inflação, o que está para vencer em 2035 pagava uma taxa anual de 4,10%, frente 4,13% a.a. ontem.

Já o juro pago pelo Tesouro IPCA+ com juros semestrais 2040 diminuía de 4,08%, para 4,03% ao ano.

Entre os destaques do dia, o Fundo Monetário Internacional (FMI) melhorou suas projeções econômicas deste ano para o Brasil, de acordo com a Reuters, porém apontou que os riscos se estabelecem “excepcionalmente altos e multifacetados” e que a dívida do governo está a caminho de encerrar o ano de 2020 a cerca de 100% do Produto Interno Bruto (PIB).

No âmbito político, após serem protagonistas de diversos atritos nas últimas semanas, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o ministro da Economia, Paulo Guedes, decidiram fazer as pazes. 

Na noite de ontem, eles jantaram juntos e pediram desculpas mútuas. Segundo o jornal Estado de S. Paulo, os dois defenderam a pacificação e a continuidade da agenda de reformas.

Rodrigo Maia contou que irá ter uma união com o intuito de dar andamento à agenda econômica no Congresso, e Guedes defende que seja aprovada a medida de um programa de renda básica para 2021 e outra de desoneração da folha salarial a fim de gerar “empregos em massa”.

Ele também reiterou compromissos com o envio de outra etapa relacionada a reforma tributária.

Destaque ainda para a declaração do senador Márcio Bittar (MDB-AC), relator do Orçamento de 2021 e da proposta do Pacto Federativo, de que qualquer opção escolhida com o objetivo de criar o Renda Cidadã vai respeitar o teto de gastos e ter a chancela do titular da equipe econômica.