Procura por INSS, FGTS e seguro desemprego tem maior adesão com recursos digitais

A pandemia do novo coronavírus no Brasil digitalizou diversos serviços após o impedimento das atividades presenciais para conter o avanço da doença. O acesso a serviços públicos pela internet ou plataformas digitais foi afetado positivamente por essa métrica, segundo dados do Painel TIC Covid-19, divulgados na quinta-feira (1º). A maior procura foi por diretos do trabalhador ou previdência social, como INSS, FGTS, seguro desemprego, auxílio emergencial ou aposentadoria.

Procura por INSS, FGTS e seguro desemprego tem maior adesão com recursos digitais
Procura por INSS, FGTS e seguro desemprego tem maior adesão com recursos digitais (Imagem: Pixabay / Reprodução)

De acordo com estudos, 72% das pessoas com acesso à internet buscaram informações ou usaram serviços públicos on-line, evitando os atendimentos presenciais.

Os serviços mais buscados ou realizados pela internet foram os relacionados a documentos pessoais (46%), saúde pública (45%) e educação pública (37%).

De acordo com uma pesquisa realizada pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br), que entrevistou 2.408 brasileiros entre julho e agosto deste ano, pela internet ou por telefone, o número de usuários que disseram ter acessado os serviços públicos relacionados com direitos do trabalhador ou previdência social integralmente pela internet também aumentou.

Enquanto no ano passado apenas 8% afirmou ter feito tudo on-line, sem precisar ir a até um posto, neste ano, a porcentagem foi de 32%.

O mesmo aconteceu na emissão de documentos pessoais como RG, CPF, passaporte ou carteira de trabalho realizadas totalmente on-line. O número passou de 6%, no ano passado, para 21%, neste ano.

Auxílio emergencial também foi alvo de pesquisas

Em relação ao auxílio emergencial, cedido pelo governo federal durante o período de pandemia, a pesquisa questionou sobre o recebimento do benefício. Entre os usuários entrevistados, 38% receberam, 20% tentaram e não receberam e 39% não solicitaram.

Entre os que solicitaram e não receberam, 12% disseram que não conseguiram usar o aplicativo da Caixa e 10% não tinham espaço no celular para o aplicativo, que demanda memória.

Para os perfis das classes D e E, os problemas foram outros, atrelados ao uso das tecnologias. Entre as queixas citadas estão: não conseguir utilizar o aplicativo da Caixa (28%), limitações na Internet (22%) ou por que não tinham um celular (20%).

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