Os trabalhadores que nasceram em maio, se inscreveram no auxílio emergencial através do aplicativo, no site ou pelos Correios e não fazem parte do programa Bolsa Família, podem sacar ou transferir mais uma parcela do benefício, que havia sido depositada no dia 11 de setembro.
Na próxima semana, a Caixa deve disponibilizar novos depósitos do auxílio, segundo cronograma divulgado pelo governo federal. Na segunda-feira (5), por exemplo, uma das parcelas extras, de R$ 300, será creditada para 3,3 milhões de nascidos em fevereiro que receberam a primeira parcela regular, de R$ 600, ainda em abril.
Já os 3,8 milhões que fazem aniversário em março e também receberam a primeira parcela regular do benefício logo no início da pandemia, terão o valor depositado na quarta-feira (7).
Dois dias depois, na sexta-feira (9), o mesmo valor ficará disponível na conta dos 3,6 milhões de nascidos em abril que receberam todas as parcelas iniciais regularmente.
Dinheiro na conta não é imediato
É importante lembrar que, neste primeiro momento, os R$ 300 não são liberados para saque e transferência, mas podem ser usados para o pagamento de contas como as de água, luz, telefone e gás e compras feitas em lojas, farmácias e supermercados.
Nesses estabelecimentos, é preciso usar o cartão virtual ou por meio de QR Code, aproximando o celular da maquininha do estabelecimento.
Para os nascidos em fevereiro, o dinheiro só fica completamente disponível a partir do dia 7 de novembro; para os nascidos em março, a partir do dia 14 de novembro; para os nascidos em abril, dia 21 de novembro também.
Proximidade do fim do ano preocupa beneficiários
As quatro parcelas extras do auxílio emergencial no valor de R$ 300 foi um alívio para muitos beneficiários – principalmente os que não têm acesso ao programa Bolsa Família. A vantagem, porém, tem dia para acabar: o auxílio chega ao fim em dezembro deste ano.
Como alternativa, para não deixar milhares de famílias desamparadas, o governo Bolsonaro estuda a possibilidade de manter esse mesmo valor de R$ 300 em outra área: no “novo” programa Renda Cidadã, que chega como “substituto” do Bolsa Família e, ao mesmo tempo, do auxílio emergencial em 2021.