PIX: Banco Central determina limite de transferências da nova solução de pagamentos

Nesta segunda-feira (28), o Banco Central divulgou que as instituições financeiras não irão poder definir um limite de valor para transferências através do sistema de pagamentos instantâneos da autarquia, o PIX, inferiores a metade daquele que é definido para o TED.

PIX: Banco Central determina limite de transferências da nova solução de pagamentos
PIX: Banco Central determina limite de transferências da nova solução de pagamentos (Imagem: Google)

“Os participantes do Pix podem “estabelecer limites máximos de valor para iniciação de um Pix, por usuário pagador”, de acordo com o que foi publicado no Diário Oficial da União. Porém as instituições,“ não poderão estabelecer valores inferiores ao parâmetro indicado na tabela constante no Anexo I”.

Conforme o anexo, não obstante a transferência do Pix ocorrer através de mobile bank ou por meio da internet banking, a transação terá o limite de 50% sobre o que já é feito pelo TED para transferência. O limite de compra pelo Pix será o mesmo oferecido para o cartão de débito. 

Essas normas irão entrar em vigor apenas a partir do dia 3 de fevereiro de 2021, quando o limite for o mesmo praticado pelo TED. Os limites terão que se acatados pelas instituições financeiras  mesmo quando ocorrer alguma suspeita de risco de fraudes, lavagem de dinheiro ou financiamento ao terrorismo. 

Criminoso aplicam golpes em clientes com falso cadastro no Pix

Nesta semana, a empresa de segurança digital Kaspersky identificou alguns golpes que conseguem simular o pré-cadastro do Pix com o objetivo de atrair vítimas e ter acesso a informações pessoais. A empresa ainda não tem informações de quantos usuários caíram no golpe ou volume de tentativas.

O início dos cadastros está previsto para o dia 5 de outubro, mas boa parte dos bancos já fizeram o cadastro antecipado de seus clientes. 

Conforme o analista da Kaspersky, Fabio Assolini, o objetivo dos criminosos é conseguir dados bancários e pessoais para ter o acesso a uma futura conta Pix da vítima e assim, realizar transações em seu nome. 

“O e-mail que identificamos usava o nome de um banco popular e trazia um link para que o usuário fizesse o cadastro na conta Pix. O link em questão era direcionado a um site falso que simulava o banco e pedia que a vítima inserisse a sua senha bancária, além do número do celular e do CPF, que serão usados como chaves de identificação dentro do Pix”, disse.

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