Vendas pela internet crescem 117% com destaque para itens de tecnologia

A procura por produtos online continuam em alta, mesmo com a reabertura gradual das lojas físicas. As vendas pela internet cresceram 117% em agosto comparado ao mesmo mês em 2019, segundo um levantamento da Synapcom.

Vendas pela internet crescem 117% com destaque para itens de tecnologia
Vendas pela internet crescem 117% com destaque para itens de tecnologia (Imagem: Reprodução/Google)

Em números, até o dia 15 de setembro, comparado à 2019, este ano apontou um  aumento de 80% nas vendas online.

Comparado ao mês de agosto de 2019, os itens de tecnologia para a casa foram o destaque em agosto, com uma disparada de 253%. Itens de consumo ocuparam a segunda colocação, com aumento de 175,6 em agosto. Na terceira colocação, itens de beleza e saúde, com crescimento de 132,5% e na quarta colocação, itens de moda, com alta de 68,4%.

De janeiro deste ano até 15 de setembro, o aumento nas vendas de itens tecnológicos foi de 139,2%. Já a alta nos itens de consumo foi de 121,7%, seguido pelo crescimento de 102,9% em itens de beleza e de 37,6% em produtos de moda.

Expectativas

Segundo projeções da Synapcon, as vendas online continuaram em crescimento, alcançando até 140% no mês de setembro. A pesquisa realizada pela Synapcon, especialista em soluções para e-commerce, analisou 124 mil pedidos de mais de 40 lojas online, incluindo grandes empresas do setor.

Semana Brasil

A ‘Semana Brasil’, que durou do dia 3 ao dia 13 de setembro, teve um faturamento total nas vendas online de R$ 1,86 bilhão. O crescimento foi de 25% em relação ao evento do ano anterior, de acordo com a E-bit Nielsen.

A ‘Black Friday Brasileira’ foi um evento organizado pelo Governo Federal, juntamente com diversos comércios varejistas do país, com a proposta de movimentar a economia na segunda metade do ano.

Quarentena contribuiu para o aumento do e-commerce

Segundo o diretor executivo da Compre & Confie, André Dias, houve uma mudança significativa no comportamento do consumidor desde o início da pandemia causada pela Covid-19.

Setores de menor porte e produtos que não eram muito comercializados online (como bens não duráveis e itens de saúde) apontaram um significativo crescimento.

Também destacou a entrada de novos consumidores no mercado online, além daqueles que não tinham recorrência em comprar à distância, devido ao isolamento social e dificuldades para saírem de casa. E segundo ele, a tendência é que o cenário continue dessa forme e cresça ainda mais nos próximos meses e ano.

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