Na manhã desta segunda-feira (21), diversas taxas dos títulos do Tesouro Direto apresentaram alta e causam preocupação no meio econômico. Além desse aumento, questões políticas e de saúde, por causa do coronavírus, acentuam a incerteza entre as pessoas.
A taxa anual paga do título prefixado com vencimento em 2023 teve mudança para 4,62% em relação aos 4,48% na última sexta-feira (19). O juro pago pelo Tesouro IPCA 2045, por exemplo, também teve alta anual de 3,96% para 4,12%. O dólar apresentou crescimento esta manhã, com valor de R$ 5,48 em relação ao real às 10h.
O COVID-19 como fator de impacto
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) o COVID-19 segue causando diversas vítimas, com o número de 50 mil pessoas por semana. Em alguns países da Europa o coronavírus ainda mantém o Governo e a população em estado de alerta.
Na Espanha, por exemplo, 850 mil moradores do Sul de Madri possuem o deslocamento limitado. O Reino Unido, por sua vez, considera aumentar novamente a restrição para a circulação das pessoas. Como consequência, o mercado fica em situação de incerteza diante do futuro.
Política nacional
A Folha de S. Paulo comentou sobre o Pacto Federativo, debatido pelos membros do governo, com o objetivo de reduzir gastos obrigatórios. Dessa forma, seria possível ter uma economia acima de R$ 30 bilhões no ano que vem.
O sócio da MB Associados, José Roberto Mendonça de Barros, indica que a inibição da recuperação da economia no país acontece por conta da incerteza que as grandes empresas possuem em relação ao pagamento das dívidas do Brasil.
O jornal Folha de S. Paulo também afirmou que há três possíveis nomes para substituir o cargo do secretário especial da Fazenda, Waldery Rodrigues. Os nomes são: Bruno Funchal, secretário do Tesouro Nacional e Esteves Colnago e Jeferson Bittencourt, assessores especiais do ministro da economia.