Parceria do Quinto Andar com o Mude.me vai ampliar ajuda de quem está buscando imóvel

A startup Mude.me criou um plataforma de financiamento coletivo para ajudar as pessoas a conquistarem o sonho de dar entrada em um novo apartamento. Em parceria com a imobiliária digital Quinto Andar, agora também é possível realizar os pagamentos do aluguel.

Parceria do Quinto Andar com o Mude.me vai ampliar ajuda de quem está buscando imóvel
Parceria do Quinto Andar com o Mude.me vai ampliar ajuda de quem está buscando imóvel (Imagem: Drimafilm/Thinkstock)

A proposta do aplicativo criado pela Cyrela é de arrecadar recursos, por meio de alguns objetivos, para conquistar o sonho do imóvel. Esses alvos podem ser para reformas ou em compras definitivas, por exemplo.

A Mude.me não realiza cobrança ao usuário interessado. Com relação à parceria com o Quinto Andar, há uma cobrança de taxa pela geração de clientes para a plataforma, da mesma forma, em parceria com outras incorporadoras.

A plataforma acredita no potencial que a ajuda de familiares e amigos pode ajudar bastante. Guilherme Sawaya, fundador da Mude.me, afirma que as paisagens das classes C e D do as que mais usam o aplicativo. A startup já recebeu 3.500 clientes.

Ele afirma, em entrevista ao Exame, Que há muitos potenciais consumidores interessados em adquirir um imóvel, mas não possuem condições necessárias: “Muitas pessoas adiam os sonhos, de se mudar com um parceiro, por exemplo, por não conseguir os recursos”.

O aplicativo permite a compra de apartamentos em diversas incorporadoras como a Cyrela Diálogo Engenharia, Hausbau, Living, Mundo Apto., Nortis, Setin, RZK, SKR Arquitetura, Trisul, Vibra Residencial, Vitacon, Vivaz e You,Inc. No caso do aluguel, é permitido o pagamento automático.

 A Cyrela

No primeiro semestre de 2020, a Cyrela conquistou a marca de 2,17 bilhões de reais em venda, com lucro líquido de R$ 96 milhões. No entanto, o lucro no havia sido de 162 no mesmo período do ano anterior.

Além da Mude.me, a Cyrela teve mais startup de relevância criada. Este é o caso da fintech CashMe, que foi criada por dois executivos que trabalhavam na incorporadora e, hoje, possui uma carteira de R$ 500 milhões em empréstimos.

A CashMe atende pessoas físicas e jurídicas. “Muitos empresários pequenos e PMEs precisaram de capital de giro nesses meses e podem oferecer imóvel como garantia”, afirma o fundador da fintech, Paulo Gonçalves.

Silvio SuehiroSilvio Suehiro
Silvio Suehiro possui formação em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade de Mogi das Cruzes (UMC). Atualmente, dedica-se à produção de textos para as áreas de economia, finanças e investimentos.