Se tudo correr como o esperado, no próximo dia 8, acontecerá a volta das aulas presenciais no ensino superior em Pernambuco. O comunicado foi feito pelo governo do estado, em uma coletiva de imprensa realizada na última segunda-feira, 31. As aulas presenciais da educação básica seguem proibidas até 15 de setembro.
As aulas foram suspensas no estado no dia 18 de março através de um decreto. A suspensão aconteceu logo depois de registros dos primeiros casos de coronavírus.
No mês de julho, o governo divulgou um protocolo de segurança que deve ser cumprido para a retomada das aulas.
As regras determinam a distância mínima de um metro e meio entre alunos, profissionais e colaboradores, em todos os locais.
Para que as determinações possam ser seguidas, os gestores devem diminuir o número de estudantes nas salas de aula e até adotar um esquema de rodízio.
Mesmo autorizadas a retomar as aulas presenciais, as universidades públicas de Pernambuco afirmaram que vão seguir com aulas à distância.
A autorização de retomada vale nas macrorregiões 1, 2 e para a gerência regional que possui sede em Petrolina.
A liberação de início, não engloba a macrorregião 3 e as Geres com sede em Arcoverde, Serra Talhada e Afogados da Ingazeira, assim como a retomada também não inclui as duas Geres que são da macrorregião 4 com sede em Ouricuri e Salgueiro.
Em Petrolina, as aulas presenciais de cursos de idiomas, profissionalizantes e técnicos estão autorizados desde o dia 17 de julho.
Fred Amâncio, secretário de educação e esportes, diz que a volta das aulas presenciais será feita gradualmente, começando com apenas 25% dos alunos. No dia 14, este percentual aumenta para 50%, dia 21, sobe para 75% e por fim no dia 28, todos podem voltar.
“A decisão cabe às instituições de ensino. Quase a totalidade dos estudantes é composta por pessoas acima de 18 anos, adultas. Outro ponto é que o processo vai ser feito em etapas, como já observamos nos cursos livres, e as aulas poderão assumir diferentes configurações. Instituições poderão manter atividades apenas não presenciais, instituições com atividades presenciais articuladas com não presenciais”, disse o secretário.
O secretário recomenda que a volta dos alunos que estejam no final de seu cursos seja priorizada.