Família do Tocantins multiplica auxílio emergencial usando R$600 para empreender

Família consegue multiplicar o valor do auxílio emergencial e monta um pequeno negócio. Com a pandemia do novo coronavírus, muita gente precisou reorganizar as finanças e arrumar novas formas de arrecadar dinheiro. Para os contemplados do voucher, além de ajudar nas despesas básicas, o benefício também pode ser destinado para um pequeno investimento.   

Família do Tocantins multiplica auxílio emergencial usando R$600 para empreender (Imagem: Reprodução - Google)
Família do Tocantins multiplica auxílio emergencial usando R$600 para empreender (Imagem: Reprodução – Google)

Conheça a história da família que passou a lucrar até R$ 6 mil mensais a partir do programa. O enredo é original de uma matéria produzida pelo portal G1.

Empreender já não é fácil e em meio a uma das maiores crises econômicas e sanitárias do país se torna mais difícil ainda.

Maria Cecilia, moradora do estado de Tocantins, está entre uma das milhares de brasileiras que perderam sua renda com a chegada do covid-19 e precisou recorrer ao auxílio emergencial. Ela e suas três irmãs ficaram desempregadas ao longo do primeiro semestre deste ano e precisaram criar uma nova forma de pagar as contas.  

Após a aceitação do auxílio emergencial, a autônoma conversou com sua mãe e as demais irmãs para montarem um pequeno negócio. A ideia vista como solução, até então, foi a venda de quentinhas ofertadas em ruas próximas de seu bairro.

Para poder custear a compra de materiais e embalagens, reuniu os R$ 600 do coronavoucher e assim deu início a produção.  

“Foi uma luz. Uma coisa de Deus. Porque eu não tinha de onde tirar. Era um sonho que eu tinha. E aí quando saiu esse auxílio o que veio no meu coração, o que Deus colocou no meu coração é que era pra eu multiplicar“, contou Cecilia em entrevista à rede globo.  

A venda deu tão certo que hoje em dia já estão pensando em expandir a marca e abrir um restaurante. Até lá, ela e sua família ampliaram a região de entrega, onde as marmitas são entregues através de uma bicicleta.

Com a retomada da economia, Cecilia espera que o orçamento de R$ 6 mil se multiplique e assim ela possa ofertar seus produtos em toda a cidade, visando até mesmo ter um espaço físico para recepcionar a clientela.  

Só não tô tendo a condição de fazer. Mas eu vou fazer, em nome de Jesus, aqui na frente”, conta a empreendedora. 

Sobre o auxílio emergencial

O benefício começou a ser pago em maio para milhares de brasileiros. Atualmente, possuí mais de quatro lotes de depósitos, isto é, dividindo o público alvo em grupos para saque e recebimentos.

O valor máximo recebido por pessoa é de R$1,2 mil, nesse caso dedicado a mulheres chefes de família. A quantia também pode ser multiplicada para a mesma família, sendo permitido o recebimento de dois auxílios em um mesmo endereço cadastrado.

A ajuda foi criada para diminuir os impactos econômicos da crise do Covid-19, e beneficia pessoas sem registro em carteira seja: autônomos, desempregados, MEI, inscritos no CadÚnico e Bolsa Família.

A princípio o pagamento seria feito em três parcelas, mais tarde o governo federal decidiu estender o pagamento para mais dois meses no valor de R$600 cada. E agora, segundo fontes oficiais, há chances de Bolsonaro aprovar uma nova prorrogação.

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Eduarda AndradeEduarda Andrade
Mestre em ciências da linguagem pela Universidade Católica de Pernambuco, formada em Jornalismo na mesma instituição. Atualmente se divide entre a edição do Portal FDR e a sala de aula. - Como jornalista, trabalha com foco na produção e edição de notícias relacionadas às políticas públicas sociais. Começou no FDR há três anos, ainda durante a graduação, no papel de redatora. Com o passar dos anos, foi se qualificando de modo que chegasse à edição. Atualmente é também responsável pela produção de entrevistas exclusivas que objetivam esclarecer dúvidas sobre direitos e benefícios do povo brasileiro. - Além do FDR, já trabalhou como coordenadora em assessoria de comunicação e também como assessora. Na sua cartela de clientes estavam marcas como o Grupo Pão de Açúcar, Assaí, Heineken, Colégio Motivo, shoppings da Região Metropolitana do Recife, entre outros. Possuí experiência em assessoria pública, sendo estagiária da Agência de Desenvolvimento Econômico do Estado de Pernambuco durante um ano. Foi repórter do jornal Diário de Pernambuco e passou por demais estágios trabalhando com redes sociais, cobertura de eventos e mais. - Na universidade, desenvolve pesquisas conectadas às temáticas sociais. No mestrado, trabalhou com a Análise Crítica do Discurso observando o funcionamento do parque urbano tecnológico Porto Digital enquanto uma política pública social no Bairro do Recife (PE). Atualmente compõe o corpo docente da Faculdade Santa Helena e dedica-se aos estudos da ACD juntamente com o grupo Center Of Discourse, fundado pelo professor Teun Van Dijk.
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