PIX: Banco Central aprova projeto e já tem data para lançar novo serviço

O Banco Central (BC), anunciou ontem (12), que já aprovou o regulamento e instituiu o PIX, o novo programa de pagamentos instantâneos que começa a operar no dia 16 de novembro.

PIX: Banco Central aprova projeto e já tem data para lançar novo serviço
PIX: Banco Central aprova projeto e já tem data para lançar novo serviço (Imagem Google)

O PIX será uma nova modalidade de transferências e pagamentos e tem a promessa de ser mais rápido e barato do que os formatos disponíveis no mercado neste momento, como os conhecidos TED e DOC.

Com relação as transferências, é prometido que elas sejam efetuadas em até dez segundos, 24 horas por dia e todos os dias da semana.

Este novo programa de pagamentos instantâneos deve agilizar as compras no comércio. Em uma compra online, por exemplo, o vendedor será avisado imediatamente que o pagamento já foi feito e isso vai acelerar todo o procedimento de entrega do pedido.

A aprovação do regulamento é uma das últimas etapas para que o PIX comece a operar. A partir do dia 5 de outubro, as pessoas interessadas em utilizar o PIX precisam cadastrar a chamada “Chave PIX”, que será uma maneira de identificar quem é o pagador e o recebedor. Essa chave vai poder ser um CPF, número de celular, e-mail ou CNPJ.

As transações entre pessoas físicas através do PIX serão gratuitas. Já entre as empresas e as pessoas físicas e entre empresas, as instituições financeiras poderão cobrar uma tarifa do recebedor. Ainda será divulgado pelo BC as normas sobre as tarifas que serão cobradas.

Isto acontecerá porque o custo das transações para as instituições financeiras será menor. Elas vão pagar 1 centavo a cada 10 dentro do programa. Em termos de comparação, o TED custa em média sete centavos a cada transação.

De acordo com João Manoel Mello, o diretor de Organização do Sistema Financeiro e Resolução do Banco Central, o PIX não significará uma “ruptura” no setor de meios de pagamento e sim vai funcionar ao mesmo tempo que o boleto, os cartões e os TED e DOCs.

“O Pix é mais um meio de pagamento, vai coexistir com os outros. A gente sabe que os outros entregaram muito valor para a sociedade. O Pix complementa, preenche lacunas e o que a sociedade achar mais conveniente usar, acho natural que caminhe”, afirmou João.

Paulo Amorim
Paulo Henrique Oliveira é formado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes e em Rádio e TV pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Atua como redator do portal FDR, onde já cumula vasta experiência e pesquisas, produzindo matérias sobre economia, finanças e investimentos.
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