Novidades no mercado financeiro. Visando ampliar sua área de atuação, a Mercado Pago, pertencente ao grupo Mercado Livre, passará a ofertar limites de crédito, sem pré aprovação, para mais de 52 milhões de usuários ativos. A decisão foi anunciada pela marca nos últimos dias, ao divulgar o balanço total de seus serviços no primeiro semestre de 2020.
De acordo com os números contabilizados, a companhia teve uma receita de aproximadamente 297 milhões de dólares.
Atualmente, o Mercado Pago só contempla cerca de 3 milhões de clientes com limite pré aprovado. No entanto, esse número deverá ser amplamente reajustado, visando permitir uma maior circulação de capital de giro para os 11 milhões de vendedores que estão cadastrados na plataforma de comércio digital.
Túlio Oliveira, vice-presidente e responsável pela operação do Mercado Pago no Brasil, explica que a novidade faz parte de um plano de revisão da marca. De acordo com ele, mediante os efeitos da pandemia do novo coronavírus, viu-se uma necessidade de acelerar a concessão de crédito para os clientes.
“Tivemos um período de reajuste para revisitar os modelos e demos mais prazos para os clientes. A carteira está super saudável, e estamos acelerando a concessão de crédito”, afirma Túlio Oliveira, vice-presidente e responsável pela operação do Mercado Pago no Brasil.
Números da Mercado Pago
Somente no segundo trimestre deste ano, os números da Mercado Pago mostraram uma redução de 5%, tendo em vista que seu orçamento total foi de 179 milhões de dólares para 170 milhões de dólares.
De acordo com a companhia, o compartilhamento das informações sobre a diminuição de seu ritmo tinha a finalidade de “administrar nossa exposição ao risco de crédito ao consumidor e ao comerciante”.
No entanto, o mesmo relatório mostra uma retomada de 19% entre os meses de maio e junho, com um lucro de cerca de R$ 2,5 milhões.
A empresa também adotou estratégias preventivas para melhorar seus processos de cobrança e assim pode reduzir o número das taxas de inadimplência que foram de aproximadamente 21% no primeiro relatório para 14% no segundo.
“A dívida inadimplente mais baixa somada a taxas de juros mais altas resultaram em melhor lucratividade”, diz o documento.