Nova faixa de isenção do IR 2021? Guedes fala sobre impactos da medida na economia

A ideia de aumentar a faixa de isenção do IR 2021 pode custar mais de R$ 22 bilhões aos cofres públicos. O intuito do Ministério da Economia é aumentar a renda mensal do trabalhador isenta de IR (Imposto de Renda) para R$ 3.000. O assunto já estava sendo discutido, por conta da reforma trabalhista, porém essa afirmação foi feita durante audiência pública da comissão da reforma tributária no Congresso.

Nova faixa de isenção do IR 2021? Guedes fala sobre impactos da medida na economia
Nova faixa de isenção do IR 2021? Guedes fala sobre impactos da medida na economia (Foto: Google)

Atualmente, existem quatro faixas salariais de cálculo do IR, mas o governo pretende lançar outras. Os contribuintes que possuem renda mensal de R$ 1.903,98 são isentos do Imposto de Renda.

Mas é importante lembrar que as novas faixas ainda estão sendo analisadas pelo Ministério da Economia e seu líder, Paulo Guedes.

Mudança no IR 2021 tem a ver com promessa de campanha

Durante a campanha eleitoral para as eleições de 2018, Bolsonaro e sua equipe fizeram a promessa de aumentar a faixa de isenção para cinco salários mínimos. Na época, o valor total seria de R$ 4.770. Em seu primeiro ano de mandato, o presidente falou sobre o assunto, mas assumiu que poderia subir para, no máximo, R$ 3.000.

“Estamos fazendo os cálculos de quanto custa cada movimento desse [de isenção de IR]. Passar a faixa de isenção de IR para R$ 3.000 custa R$ 22 bilhões. Transmitir isso para todas as faixas custa R$ 36 bilhões. Já é mais do que o [custo] Fundeb. A classe política tem que decidir.”, afirmou Paulo Guedes.

O ministro ainda comentou a respeito da relação do Imposto e do Fundeb, afirmando que falta uma decisão do Congresso Nacional.

Reforma tributária em etapas

Os parlamentares que participam da audiência pública, pedem que o governo e o Ministério da Economia, enviem a proposta da reforma tributária de uma única vez. Porém, o ministério afirma que irá separar em quatro etapas e enviá-las aos poucos.

Vale ressaltar que a primeira parte já está no Congresso e trata a respeito da unificação do PIS e a Cofins. Além disso, fala também sobre a Contribuição Social sobre Operações com Bens e Serviços), com alíquota de 12%. Nesse caso, é importante lembrar que essa medida não reduz os tributos, mas apenas facilita a contribuição.

 

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