Em meio a pandemia do coronavírus, muitos brasileiros acabaram perdendo seus empregos. Isto tem gerado dúvidas a respeito de algumas questões como o recebimento do auxílio emergencial. A dúvida de hoje é: recebi o seguro desemprego em junho, porém como ficaria sem emprego, solicitei o auxilio antes do dia 2 de julho. Receberei o dinheiro do auxílio?.
Segundo a Caixa Econômica, as pessoas demitidas que receberam a última parcela do seguro desemprego em junho e fizeram o pedido para receber o auxílio emergencial até o dia 2 de julho, tem direito a receber duas parcelas do auxílio.
“Sobre o trabalhador que recebeu a última parcela do seguro-desemprego em junho, após cumprir todos os requisitos da lei, ele receberá as parcelas de julho e de agosto”, completou a assessoria da Caixa.
Como o trabalhador solicitou o auxílio antes de 2 de julho, último dia para pedir a ajuda do governo, ele tem chances de receber duas parcelas após cumprir todos os requisitos. As parcelas serão pagas de acordo com os calendários divulgados pela Caixa.
Importante ressaltar que os trabalhadores que não pediram o auxílio até o dia 2 de julho, não conseguirão mais solicitá-lo.
Perguntas e respostas sobre o seguro desemprego
- Trabalhadores aprovados no mês de julho e que não estavam recebendo o seguro-desemprego, pode receber o auxílio?
Os trabalhadores que não estavam recebendo o seguro-desemprego e foram aprovado agora para receber o auxílio emergencial terão direito a todas as cinco parcelas, independentemente da data da aprovação.
- E se eu tiver o pedido de auxilio negado?
Se o pedido for negado e você acreditar que se trata de uma avaliação equivocada, você pode pedir uma reavaliação dos dados através do site ou aplicativo do auxilio. Se mesmo com a contestação o benefício for negado novamente, e você se adequar os requisitos, pode procurar a ajuda da Defensoria Pública da União.
Auxílio emergencial
O auxílio emergencial é um benefício no valor de R$ 600 (que pode chegar a R$ 1.200) destinado aos trabalhadores informais, microempreendedores individuais (MEI), autônomos e desempregados, e tem por objetivo de atenuar os impactos econômicos em decorrência da crise causada pela pandemia do coronavírus.