A partir desta sexta-feira (24), o trabalhador vai poder solicitar o seguro desemprego e informar os dados da conta bancária de sua titularidade e preferência para receber o seu benefício.
Antes disso, o benefício só poderia ser recebido por meio de depósito em conta poupança ou simplificada para os correntistas da Caixa, por uso do Cartão Cidadão, com saque nos caixas eletrônicos de autoatendimento do banco; ou presencialmente, nas agências da Caixa, por meio de apresentação de documento de identificação civil.
As opções continuam disponíveis, porém, depois da mudança o pagamento poderá ser feito por qualquer banco integrante do sistema financeiro brasileiro, por meio de transferência eletrônica bancária (TED) para depósito em conta corrente ou poupança de titularidade do beneficiário.
Essa nova possibilidade de pagamento abrange o seguro-desemprego as modalidades formal, bolsa de qualificação profissional, empregado doméstico e trabalhador resgatado.
Segundo o secretário de Trabalho do Ministério da Economia, Bruno Dalcolmo, a medida visa para facilitar o acesso ao seguro desemprego diante da pandemia do Covid-19.
Para fazer a solicitação do benefício na conta bancária, o trabalhador deverá informar isso no momento da solicitação do benefício.
Além disso, deve informar o tipo de conta corrente ou poupança, o número, nome do banco, o número da agência com o respectivo dígito verificador (DV) e o número da conta de titularidade do trabalhador com o respectivo dígito verificador (DV).
Não podem ser informados dados de conta salário, na qual só podem ser feitos depósitos e transferências de empregadores cadastrados, de acordo com as normas estabelecidas pelo Banco Central.
Essa solicitação pode ser feita no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital ou no portal gov.br. Também está disponível para quem buscar atendimento presencial nas unidades de atendimento ao trabalhador.
Até o dia 15 de julho, o número de pedidos de seguro-desemprego aumentou em 13,4% em comparação com o mesmo período do ano passado.
Neste ano, foram apresentados 4,239 milhões de pedidos de seguro-desemprego, 502,1 mil a mais em comparação com o mesmo período de 2019.
Mesmo com o aumento no número de acumulados do ano, o total de pedidos caiu 1,9% se comparado com a primeira quinzena de julho deste ano e a primeira quinzena de julho do ano passado, são cerca de 5.702 pedidos a menos.