Desemprego no país tem alta impressionante durante a pandemia

Pandemia do novo coronavírus gera um clima de instabilidade no mercado. Na última sexta-feira (17), oInstituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) liberou um estudo onde mostra que o número de desemprego nacional vem crescendo absurdamente. De acordo com os dados, a taxa registrou o maior percentual de demissões dos últimos dois meses, fazendo com que o país entre em estado de alerta.  

Desemprego no país tem alta impressionante durante a pandemia (Imagem:Reprodução - Google)
Desemprego no país tem alta impressionante durante a pandemia (Imagem:Reprodução – Google)

Apesar de passar por semanas em pausa, a taxa de desemprego voltou a subir consideravelmente. De acordo com o levantamento, até a última semana de junho, haviam mais de 12.428 milhões de pessoas desempregadas no Brasil. O número equivale a 675 mil brasileiros a mais do que a semana anterior.  

Já no mês de maio, nas primeiras semanas tinham sido registradas 2,6 milhões de pessoas desempregadas. Até o momento, a taxa geral está em 13,1%, sendo a maior desse ano. Ao todo, as demissões cresceram em 26% durante um período de sete semanas.  

“Em relação a primeira semana de maio, o movimento também é de queda na população ocupada, aumento da desocupada e consequentemente aumento da taxa de desocupação. A população desocupada e em busca de ocupação aumentou 26%, em relação à primeira semana de maio”, apontou a coordenadora da pesquisa, Maria Lúcia Vieira. 

Desemprego reflete no número de ocupação 

Com parte da população desempregada, altera-se também o número de ocupação nacional. Ainda segundo os dados do IBGE, houve uma queda de 84 milhões para 82,5 milhões, 1,5 milhão por semana.

Desse modo, o nível de desocupação está em 48,5%, com queda tanto na comparação com a semana anterior (49,3%) quanto à primeira semana de maio (49,4%). 

O instituto pontuou que, da quantia total de trabalhadores ocupados, atualmente 8,6 milhão trabalham de forma remota (home office), representando 12,4% de pessoas não afastadas mediante a pandemia. “Esse grupo segue estável desde a primeira semana de maio”, destacou o instituto. 

Para contabilizar tais números, o IBGE realizou o estudo entre os dias 21 e 27 de junho, através da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, realizada em parceria com oMinistério da Saúde.

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Eduarda Andrade
Mestre em ciências da linguagem pela Universidade Católica de Pernambuco, formada em Jornalismo na mesma instituição. Atualmente se divide entre a edição do Portal FDR e a sala de aula. - Como jornalista, trabalha com foco na produção e edição de notícias relacionadas às políticas públicas sociais. Começou no FDR há três anos, ainda durante a graduação, no papel de redatora. Com o passar dos anos, foi se qualificando de modo que chegasse à edição. Atualmente é também responsável pela produção de entrevistas exclusivas que objetivam esclarecer dúvidas sobre direitos e benefícios do povo brasileiro. - Além do FDR, já trabalhou como coordenadora em assessoria de comunicação e também como assessora. Na sua cartela de clientes estavam marcas como o Grupo Pão de Açúcar, Assaí, Heineken, Colégio Motivo, shoppings da Região Metropolitana do Recife, entre outros. Possuí experiência em assessoria pública, sendo estagiária da Agência de Desenvolvimento Econômico do Estado de Pernambuco durante um ano. Foi repórter do jornal Diário de Pernambuco e passou por demais estágios trabalhando com redes sociais, cobertura de eventos e mais. - Na universidade, desenvolve pesquisas conectadas às temáticas sociais. No mestrado, trabalhou com a Análise Crítica do Discurso observando o funcionamento do parque urbano tecnológico Porto Digital enquanto uma política pública social no Bairro do Recife (PE). Atualmente compõe o corpo docente da Faculdade Santa Helena e dedica-se aos estudos da ACD juntamente com o grupo Center Of Discourse, fundado pelo professor Teun Van Dijk.