Preservação da natureza vira pauta entre as instituições bancárias. Nessa semana, os principais bancos do país se reuniram para desenvolver um plano conjunto cuja finalidade é promover o desenvolvimento sustentável da Amazônia. Em parceria, o Santander, Bradesco e Itaú enviaram um documento ao governo com dez medidas para estimular as cadeias sustentáveis da região.
Em meio a tanta cobrança sobre cuidados com a Amazônia, as instituições resolveram se reunir para poderem elaborar um projeto de atuação.
A ideia é conceder valores com o propósito de custear ações de sustentabilidade. Além disso, os bancos visam também desenvolver estruturas básicas para o desenvolvimento social e ambiental.
Ao todo, o projeto contém dez medidas que devem começar a ser implementadas ainda esse ano. Em carta enviada para o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, as instituições sugerem a elaboração de políticas de combate ao desmatamento.
Para que o planejamento entre em prática, será criado um conselho com diferentes especialistas que obtenham conhecimento das questões sociais e ambientais envolvendo a Amazônia.
Bancos a favor da Amazônia
“A ideia é que todos precisam assumir sua parcela de compromisso com as futuras gerações. Por isso, lançamos uma agenda objetiva que pretende defender e valorizar a Amazônia, suas riquezas naturais, florestas, rios e cultura diversificada. Queremos dar passos concretos para tornar discurso em realidade. A Amazônia não é um problema. O ato de proteger a Amazônia guarda boa parte das respostas corretas para um mundo que tem dúvidas e incertezas”, afirmou, em nota, o presidente do Bradesco, Octavio de Lazari Junior.
Já o presidente do Itaú Unibanco, Cândido Bracher, reforçou os papéis dos bancos em uma pauta tão importante nacionalmente.
“Como agentes importantes do sistema financeiro, compartilhamos as mesmas preocupações a respeito do desenvolvimento socioeconômico da Amazônia e da conservação ambiental. Acreditamos que os três bancos têm forças complementares e, atuando de forma integrada, vemos grande potencial de geração de impacto positivo na região”, destacou Bracher.
Por fim, o presidente do Santander, Sergio Rial, ressaltou que o desafio “impõe uma atuação firme e veloz a todos os atores que puderem participar da construção de um modelo de desenvolvimento sustentável para a Amazônia. Com a união de esforços da nossa indústria, conseguiremos fazer ainda mais por essa região, que tem um valor inestimável não só para o País, mas para todo o planeta”.