INSS cria ferramenta inusitada para realizar a prova de vida

Durante o processo de pandemia do novo coronavírus, as agências do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) tiveram que fechar as portas para o atendimento presencial. Já existe a expectativa de retorno para agosto, mas apenas para alguns serviços serão liberados.

INSS cria ferramenta inusitada para realizar a prova de vida (Reprodução/Internet)
INSS cria ferramenta inusitada para realizar a prova de vida (Reprodução/Internet)

Um dos pontos que estavam suspenso também, seja nos bancos ou nas própria agências, era a prova de vida. O procedimento é obrigatório para aposentados e pensionistas do INSS garantirem junto ao órgão que estão vivos.

Para este processo, o INSS divulgou nesta semana que a partir de agosto terá novidades neste processo. Com a tecnologia implementada, deverá ser usado o reconhecimento facial a partir do envio de uma ‘selfie‘ do beneficiário.

O procedimento será todo realizado de casa, sem a necessidade de que o mesmo se desloque para as agências de banco. O aposentado, por sua vez, deverá tirar uma foto de si próprio com o celular e submeter essa ‘selfie’ à verificação do sistema do INSS.

Com a implementação da nova medida, INSS espera facilitar o processo. Vale destacar que a iniciativa, porém, é um projeto-piloto que envolverá apenas uma pequena parte dos aposentados, em média de 550 mil beneficiários, segundo instituto.

É importante lembrar que o uso da tecnologia nos sistemas da Previdência Social vem sendo aprimorado nos últimos meses. Em especial, quando em agosto do ano passado, o INSS já havia anunciado testes com biometria para substituir a prova de vida tradicional e presencial.

Com a implementação do novo sistema de reconhecimento facial, INSS não pontuou mais detalhes de como será feita a análise das fotos. Porém, especialistas discutem que há a possibilidade de fazer comparações com documentos com fotos em nome dos beneficiários.

Um dos exemplos é da Carteira Nacional de Habilitação (CNH), no qual precisa ser atualizada a cada três anos para quem tem mais de 65 anos. Ainda não há, porém, a definição de uma diretriz para o teste, nem quando irá iniciar.