Nesta quinta-feira (9), o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, anunciou como acontecerá a nova fase de flexibilização das atividades econômicas na cidade. Além disso, o prefeito ainda disse que as praias só serão liberadas após a criação da vacina contra o coronavírus.
Os banhistas cariocas não podem ignorar essa proibição ou então irão receber multa de R$127 por crime de desobediência.
Na entrevista coletiva, o prefeito afirmou que “Nós esperamos que a vacina chegue bem antes disso [do verão]. Esses locais em que não dá para ficar de máscara tendem a ficar para depois da vacina”, disse.
Porém, a prática de atividades esportivas individuais na areia e no calçadão continua permitida.
Essa medida vai começar a valer a partir deste final de semana. Na terceira etapa de reabertura do comércio, os clientes de bares e restaurantes serão atendidos em suas mesas.
A partir dessa fase, as academias poderão abrir as portas, desde que as regras que são impostas sejam cumpridas corretamente. Entre essas regras, está a obrigatoriedade do uso de máscaras.
De acordo com o Crivella, essa volta na circulação de pessoas nas ruas não aumentou o número de infectados por transmissão local. Após a reabertura do comércio, as pessoas tem se aglomerado em bares e restaurantes no Rio, o que está criando muita polêmica nas redes sociais.
O que será permitido no Rio de Janeiro nesta fase 3:
- Lanchonete, bares e restaurantes seguem funcionando até 23h;
- Comércio de rua de 11h às 17h, com um terço da capacidade;
- Shoppings abertos até 22h;
- Salões de beleza, estética, estúdios de tatuagem e academia;
- Proibição de aulas de natação;
- Funcionamento de lotéricas de 8h às 18h;
- Refeitório das escolas municipais voltam a funcionar, mas aulas seguem suspensas;
- Feiras de arte e artesanato;
- Partidas de futebol sem torcida;
- Praia apenas para práticas esportivas individuais
Hoje, o Rio tem 71,6% de leitos de UTI da rede pública e 89% dos leitos de UTI da rede privada estão ocupados.
“A rede privada é obrigada por decreto a nos informar, por lei, a disponibilidade de vagas. A rede privada tem uma grande velocidade de mobilizar é desmobilizar a oferta de leitos”, segundo Flávio Graça, Superintendente fiscal da Vigilância Sanitária.