O governo de Jair Bolsonaro decidiu editar a portaria que trata do isolamento do país, com a restrição de 30 dias para a entrada de estrangeiros de todas as localidades do mundo no Brasil, devido a pandemia do coronavírus. A edição da portaria já está publicada em edição extra do Diário Oficial da União de ontem, 30.
A decisão segundo a portaria, foi tomada devido a uma recomendação técnica da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) que será aplicada para a entrada de estrangeiros por via terrestre, aérea ou aquática.
Existem exceções para a regra como, por exemplo, para imigrantes com residência permanente ou por prazo determinado no país, profissional em missão de organismo internacional, passageiros em trânsito que não deixarem a área internacional do aeroporto e estrangeiros que tenham cônjuge, companheiro ou filho brasileiro.
Também ficam isentas de restrição a fronteira terrestre com a Venezuela e o transporte de cargas.
O Brasil está em segundo lugar no mundo no ranking de casos e mortes oriundas do coronavírus, perdendo apenas para os Estados Unidos. De acordo com um levantamento do Ministério da Saúde, o Brasil tem cerca de 1,4 milhão de casos confirmados de Covid-19 e 59.594 mortes.
Vale a pena comprar pacotes durante a pandemia?
As agências de turismo e companhias aéreas têm oferecido promoções tentadoras, com valores muito abaixo do normal.
Por causa das medidas restritivas como isolamento social e a quarenta tomadas ao redor do mundo, os pacotes oferecidos estão marcados a partir do segundo semestre deste ano até o fim de 2021.
Para Rodrigo Góes, especialista do projeto Fábrica de Milhas, já era esperado que as empresas oferecerem grandes promoções, já que com a pandemia, elas precisam encontrar alguma maneira de chamar a atenção dos consumidores, mesmo que não possam operar de forma imediata.
”Assim como em outros setores, tem ocorrido esse movimento de adiar e não cancelar serviços já contratados, e quem puder, comprar para retirar e consumir quando o comércio for reaberto. Mas é preciso ter cuidado para avaliar o que é uma oportunidade e o que pode se tornar um prejuízo no futuro”, disse Rodrigo.