O governo de Jair Bolsonaro já está elaborando um novo programa de auxílio, que será chamado de Renda Brasil. Ele funcionará como um aperfeiçoamento do Bolsa Família e deve ter como foco atender à população mais vulnerável, que hoje está recebendo o auxílio emergencial.
Já para uma outra partes dos beneficiários do programa, o governo quer investir para incentivar o emprego formal, por meio da Carteira Verde-Amarela.
Ambas as iniciativas devem funcionar de forma combinada, com o intuito de substituir o auxílio emergencial de R$600 pago durante a pandemia.
O auxílio foi criado neste período de isolamento social, para diminuir os efeitos econômicos causados pelo coronavírus.
O governo decidiu ainda, que vai prorrogar por mais três meses o pagamento do auxílio, com parcelas que terão os seus valores decrescentes, ou seja, diminuindo a cada novo depósito.
A equipe econômica do governo avaliou que o auxílio fez o país descobrir um grupo de pessoas muito vulneráveis que não possuíam assistência do governo e não estavam cadastrados no programa Bolsa Família. E precisam continuar recebendo o benefício.
Renda Brasil
O Renda Brasil vai ser voltado para parte desse público. A ideia do governo é fazer com que esse novo programa assistencial possa acolher um grupo de pessoas que após o fim do pagamento de R$600 vai permanecer com a sua renda baixa, ou terá grandes dificuldades de retornar ao mercado de trabalho.
Atualmente, 64,1 milhões de pessoas recebem o auxílio emergencial, dentre eles 19,9 milhões estão cadastrados no Bolsa Família.
O lançamento oficial será feito após o pagamento de todas as parcelas do auxílio emergencial.
O valor do benefício pago ainda não foi divulgado mas se estima que seja menor que o auxílio emergencial, que hoje é de R$600.
A previsão é que o Renda Brasil comece a valer a partir do segundo semestre de 2020, depois que todas as parcelas do auxílio forem pagas e a expectativa é que a pandemia já esteja regredindo.
Esse será um momento delicado na economia, e por isso, o programa pode ser um grande benefício.
O anúncio feito pelo ministro da economia, Paulo Guedes, que deixou claro que o novo programa será destinado aos 38 milhões de brasileiros que estão cadastrados no auxílio emergencial, e que terá impacto sobre os regimes de contratações.