Governo libera socorro de R$16,1 bilhão para setor elétrico

Em meio a pandemia do novo coronavírus, diversas empresas sofreram com os impactos da crise provocada pelo vírus. Entre as ações a serem desenvolvidas pelo governo, está na liberação de verba para auxiliar o grupo que responde pelo setor elétrico do Brasil.

Governo libera socorro de R$16,1 bilhão para setor elétrico (Reprodução/Internet)
Governo libera socorro de R$16,1 bilhão para setor elétrico (Reprodução/Internet)

É o caso da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), no qual divulgou na última segunda-feira (22) que as distribuidoras de energia poderão solicitar um empréstimo de até até R$ 16,25 bilhões como socorro.

A medida faz parte do pacote de ações liderados pelo governo para ajudar o setor elétrico. Segundo os dados, o valor terá impacto nas contas a partir de 2021. O empréstimo virá de um conjunto de bancos, coordenado pelo BNDES.

É importante lembrar que custos serão divididos entre o setor e os consumidores. Já o financiamento terá impacto sob contas de luz a partir de 2020, quando começará a ser pago.

Segundo previsão inicial, este ponto irá constar na conta de energia pelo tempo necessário para pagar todo o empréstimo. A previsão é de duração até 2025. Sendo assim as quotas serão repassadas às tarifas.

Com isso, caberá ao consumidor final de realizar o pagamento, tendo em visto este aumento para pagar o empréstimo concedido. Ação permanecerá pelo tempo necessário à amortização das operações de crédito.

Este custo será avaliado e irá considerar também o quanto cada empresa irá pagar de parcela. Valor do consumidor também irá variar. Nesta terça-feira, Aneel definiu que o empréstimo não poderá superar os R$ 16,1 bilhões.

A ação chamada de “Conta-Covid” está sendo gerida pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Objeto final é garantir a manutenção do caixa das empresas. O dinheiro será repassado apenas para aquelas que atendem uns critérios.

Elas também não poderão distribuir dividendos acima do mínimo legal de 25% caso fiquem inadimplentes com obrigações do setor. As empresas também podem solicitar revisão dos contratos em vigor. Esta ação pode levar a um aumento extraordinário nas contas, altas diluídas nos próximos anos e redução de investimentos.

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