Auxílio emergencial negado gera protestos e tumultos em Pernambuco

O benefício liberado pelo governo federal, o auxílio emergencial, é um dos assuntos mais discutidos nos últimos meses. Nesta semana, um grupo de pessoas foi às ruas do Recife para cobrar um posicionamento sobre a negativa na concessão.

Auxílio emergencial negado gera protestos e tumultos em Pernambuco (Montagem/FDR)
Auxílio emergencial negado gera protestos e tumultos em Pernambuco (Montagem/FDR)

Em frente à Defensoria Pública da União (DPU), no bairro da Boa Vista, no centro da capital pernambucana, os moradores buscavam uma resposta sobre os motivos que levavam a recusa no recebimento do auxílio.

Eles ainda solicitavam um atendimento especializado para estas dificuldades. Porém, em contrapartida, a DPU informou que funciona apenas de forma remota, por telefone, até o dia 30 deste mês por causa da pandemia.

A procura ao órgão se dá pelo motivo de que a Defensoria está auxiliando este público que teve o auxílio negado na busca pela reanálise a recorrer da decisão. A parceria foi anunciada na última semana pelo Ministério da Cidadania, pasta responsável pelo auxílio emergencial.

Observando essa mudança, a DPU em Recife destacou que houve um aumento das demandas desde a divulgação da parceria. Porém, o mesmo destaca que atendimento está sendo realizado apenas de forma remota.

Estes manifestantes, por sua vez, estavam, de acordo com a reportagem do G1, cobrando o atendimento presencial e alegaram que não conseguem o serviço por telefone – conforme a orientação dada pela Defensoria.

Atendimentos do auxílio emergencial pela DPU

É importante lembrar que atendimento dentro da parceria não é presencial como acreditavam alguns dos manifestantes, apesar do anúncio feito pelo Ministério. A DPU informou que está com as atividades na sede suspensas até 30 de junho.

Segundo eles, estão sendo realizados atualmente 120 atendimentos pelos canais disponibilizados. A DPU informa que os interessados devem entrar em contato através do:

Telefone | Segunda a sexta-feira, das 8h às 17h30

Whatsapp | 8h às 15h, de segunda a sexta-feira

  •  (81) 99515-6936

No caso do Whatsapp, demandas são resolvidas seguindo a ordem cronológica de chegada. Alguns dias podem ser levados até que chegue na mensagem do interessado. Segundo órgão, prazo médio é de 25 dias.

A orientação é “caso já tenha enviado, não faça outros envios pois sua mensagem vai sair da ordem de chegada inicial, atrasando ainda mais sua resposta”, pediu a DPU.

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