Goiânia volta a reabrir shoppings e galerias após aprovação judicial

Comércio de Goiás reabre as portas após contestação na justiça. Nessa semana, o Sindicato dos Condomínios e Imobiliárias de Goiás (Secovi) conseguiu recorrer a decisão judicial que determinava a paralisação das atividades econômicas da região. Com a aprovação da Prefeitura de Goiânia, foi decretado que shoppings, galerias, camelódromos e demais espaços comerciais voltarão a funcionar a partir da próxima semana.  

Goiânia volta a reabrir shoppings e galerias após aprovação judicial (Imagem: Reprodução - Google)
Goiânia volta a reabrir shoppings e galerias após aprovação judicial (Imagem: Reprodução – Google)

Apesar da confirmação por parte da administração pública, a decisão ainda é instável uma vez em que há uma briga entre o Ministério Público Estadual (MP-GO) e a Prefeitura. 

Para defender o fechamento, a justiça alega que a decisão colocará em risco a vida dos comerciantes e cidadãos, tendo em vista que a região ainda apresenta elevados índices de contaminação e disseminação por covid 19. 

Desse modo, ao ser anunciado o plano de retomada, o Ministério Público informou que irá recorrer mais uma vez para que o funcionamento do comércio seja impedido.

Até o momento, serão permitidas a reabertura dos seguintes setores: comércio varejista, shoppings centers, centros comerciais e camelódromos. As lojas e galerias da Região da Rua 44 devem voltar a funcionar a partir do dia 30 de junho.  

Revogação da liminar de abertura em Goiânia

Inicialmente, as lojas e demais atividades do comércio deveriam ter sido abertas nessa segunda-feira (21). No entanto, o juiz Claudiney Alves de Melo emitiu uma liminar contestando a decisão.

De acordo com o texto, o Centro de Operações de Emergência em Saúde (COE), criado para lidar com os efeitos da pandemia, foi contrário a decisão de retomada dos setores econômicos.  

“Tal comitê tem a finalidade de monitorar o estágio emergencial em saúde enfrentado pelo município de Goiânia, podendo modificar ou alterar medidas, mas não possui o ônus de ser a última palavra em termos de evidências científicas exigidas na Lei 13.979/2020”, escreveu o jurista. 

Além disso, o magistrado ressaltou a competência do então prefeito na tomada de decisões sobre os efeitos da pandemia. De acordo com ele, “é cediço que é do Gestor Público a competência para decidir sobre os meios necessários, se pelo relaxamento ou endurecimento das medidas de contenção da pandemia, desde que faça referência a evidências científicas e recomendações de órgãos competentes, o que se verifica na espécie”. 

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Eduarda Andrade
Mestre em ciências da linguagem pela Universidade Católica de Pernambuco, formada em Jornalismo na mesma instituição. Atualmente se divide entre a edição do Portal FDR e a sala de aula. - Como jornalista, trabalha com foco na produção e edição de notícias relacionadas às políticas públicas sociais. Começou no FDR há três anos, ainda durante a graduação, no papel de redatora. Com o passar dos anos, foi se qualificando de modo que chegasse à edição. Atualmente é também responsável pela produção de entrevistas exclusivas que objetivam esclarecer dúvidas sobre direitos e benefícios do povo brasileiro. - Além do FDR, já trabalhou como coordenadora em assessoria de comunicação e também como assessora. Na sua cartela de clientes estavam marcas como o Grupo Pão de Açúcar, Assaí, Heineken, Colégio Motivo, shoppings da Região Metropolitana do Recife, entre outros. Possuí experiência em assessoria pública, sendo estagiária da Agência de Desenvolvimento Econômico do Estado de Pernambuco durante um ano. Foi repórter do jornal Diário de Pernambuco e passou por demais estágios trabalhando com redes sociais, cobertura de eventos e mais. - Na universidade, desenvolve pesquisas conectadas às temáticas sociais. No mestrado, trabalhou com a Análise Crítica do Discurso observando o funcionamento do parque urbano tecnológico Porto Digital enquanto uma política pública social no Bairro do Recife (PE). Atualmente compõe o corpo docente da Faculdade Santa Helena e dedica-se aos estudos da ACD juntamente com o grupo Center Of Discourse, fundado pelo professor Teun Van Dijk.