Dólar sobe repentinamente para R$5,17 após tensão no mercado brasileiro

A pandemia do novo coronavírus que está assombrando o mercado financeiro de todo o mundo com os impactos econômicos provocados pela paralisação do comércio, em detrimento a não propagação do vírus, tem sido repercutida. Um dos parâmetros para essa afirmação é a frequente oscilação do dólar no Brasil, e no mundo.

Dólar sobe repentinamente para R$5,17 após tensão no mercado brasileiro (Reprodução/Internet)
Dólar sobe repentinamente para R$5,17 após tensão no mercado brasileiro (Foto: Montagem/FDR)

Além deste cenários de incertezas, esses pontos são fundamentais para definir ações como o mercado financeiro irá se comportar. Recentemente, a flexibilização da quarentena foi adotada por alguns países, mas novidades estão sendo observadas.

Isto porque, o temor de uma segunda onda de contágio pelo novo coronavírus nas principais economias do mundo aumentam a aversão ao risco no exterior. Sendo assim, provocando um reflexo imediado na cotação do dólar e na Bolsa.

Além deste ponto no cenário mundial, no Brasil a saída do secretário do Tesouro, Mansueto Almeida, provoca outra onda de preocupações entre os investidores sobre o futuro do ajuste fiscal, causando uma tensão no setor.

Reflexo é a alta da moeda americana, com 3,54% quando comparado ao real. Sendo cotada a R$ 5,21 neta segunda-feira (15). Para se ter uma ideia da mudança, na última sexta-feira (12), dólar comercial encerrou com R$ 5,041 e os negócios estavam em alta de 2,18%.

Ou seja, quando comparamos conseguimos visualizar as ações que em apenas um final de semana foram feitas. Ainda como comparação, Ibovespa, principal índice do mercado de ações brasileiro, nesta segunda-feira seguiu operação em queda, com os pregões internacionais, e recuou 2,16% aos 90.786 pontos.

As principais ações do Ibovespa também estão em queda expressiva. Os papéis ordinários da Petrobras (ON, nos quais dá direito a voto) caíram 2,68%. Já o sem direito a voto, preferenciais PN – perderam 3,20%.

Quando observamos o cenário de instituições financeiras, o Bradesco com suas ações preferenciais recuam 3,65% e os papéis Pn do Itaú perdem 3,42%. A Europa também apresenta cenários parecidos, com bolsas em queda.

Estados Unidos também estão em queda, quando o S&P500 cai 0,97%, o Dow Jones recua 1,34% e o Nasdaq perde 0,31%. Na ásia, Tóquio, o índice Nikkei caiu 3,5%, Xangai a queda foi de 1% já em Seul o índice Kospi perdeu 4,8%.