Em meio a pandemia do novo coronavírus diversas ações de impacto foram observadas. A economia em crise, os empregos e geração de renda são influenciados. Com a necessidade do fechamento em detrimento ao isolamento social, o desemprego aumentou. Dados divulgados nesta terça-feira (9) pelo Ministério da Economia apontam que o número de pedidos do seguro-desemprego no país aumentou nos últimos meses. Quando observado o número de maio, foram 960.258 solicitações ao benefício.
Pode parecer um dado qualquer, mas quando comparamos com os do ano passado é observado um crescimento de 53%. Em maio de 2019, 627.779 brasileiros precisaram pedir o seguro ao governo.
Ainda quando observamos o mês de abril, deste ano, no qual a pandemia já estava modificando as formas de economia do país, os dados ainda apontam um crescimento de 28,3% do mês ao mês, quando registrado 748.540 casos.
É importante lembrar que os dados servem como uma base para tentar medir os impactos que a crise do covid-19 provocou no cenário econômico brasileiro desde a segunda quinzena de março, quando as medidas de restrição já começaram a valer.
Os estados que mais tiveram solicitações do seguro desemprego foram os de São Paulo, totalizando 281.360, seguido de Minas Gerais com 103.329 e o Rio de Janeiro que somou mais de 82 mil pedidos no último mês.
Em comunicado enviado à imprensa, o Ministério da Economia destacou que não foi mais verificado número atípico de beneficiários que ainda não tenham realizado a solicitação do seguro-desemprego.
Uma das novidades para este ano – também em detrimento da pandemia do novo coronavírus – é que os pedidos podem ser realizados através da internet, seja por meio do portal gov.br ou pela Carteira de Trabalho Digital.
O número de pedidos realizados por este meio em 2020 foram de 1.653.040, equivalente a 50,1% do total. Já os demais, 49,9% foi realizado presencialmente. Quando comparado ao ano passado, pedidos online representavam apenas 1,5%.