Neste período em que os atendimentos presenciais estão suspensos, as soluções digitais ganham ainda mais presença no dia a dia dos brasileiros. Por isto, é preciso ficar atento aos passos para realização dos procedimentos. Um dos mais solicitados no momento é o seguro-desemprego. O benefício é destinado aos trabalhadores que foram demitidos. Durante a crise provocada pela pandemia do novo coronavírus, os números aumentaram.
Mas não é preciso ir à rua para solicitar o benefício, pois o governo mantém desde 2018, uma ferramenta completamente digital que possibilita fazer a solicitação do seguro-desemprego online.
Nela, os trabalhadores que foram demitidos sem justa causa podem dar entrada. É necessário apenas ter em mãos o número do requerimento do seguro. Este dado está presente no documento entregue pelo empregador na hora do desligamento da empresa.
Solicitando seguro desemprego pela internet
Vale destacar que o procedimento só pode ser realizado online desde que não haja inconsistência. A ferramenta atua como uma análise de dados do solicitante e informa, na hora, se o benefício pode ser concedido automaticamente ou não.
É possível realizar de duas formas, sendo através de no site do Gov.br ou através do app “Carteira de Trabalho Digital” – disponível para download em aparelhos que usam os sistemas operacionais Android e iOS.
Cadastro – Clicando em “Quero me cadastrar”
Nesta fase é importante que o profissional detalhe as documentações pessoais básicas como CPF, nome completo, e-mail e telefone. Ainda é necessário responder a algumas perguntas sobre a vida laboral e previdenciária.
Solicitação – Clicando em “Solicitar Seguro-Desemprego”
Para isto, é necessário ter em mãos o requerimento, como número. Logo após informar os dados, basta seguir os oito passos apresentados na tela, confirmar a solicitação e obter um comprovante ao final do processo.
Validação da solicitação
Depois desta etapa o interessado terá a resposta se o benefício foi concedido ou não. Caso sim, depósito do valor é realizado a partir de 30 dias contados após liberação do sistema.
A quantidade de parcelas varia de três a cinco meses, com valor e quantidade mudando conforme o histórico do trabalhador.
Já, se o sistema acusar alguma necessidade de validar a documentação, o cidadão deve agendar e entrar em contato com o Ministério do Emprego.