Serasa divulga pesquisa com QUEDA dramática na comemoração do Dia das Mães

Isolamento social causado pelo novo coronavírus faz com que o mercado vivencie o menor índice de vendas no Dia das Mães desde 2003. Nessa semana, o Serasa Experien apresentou, por meio de seus dados indicadores de atividade do comércio, que o varejo teve uma queda de 30,7% em relação ao ano passado, durante a semana de dia das mães. De acordo com o levantamento, a retração desse ano representa uma redução histórica, sendo a pior da década.  

Serasa divulga pesquisa com QUEDA dramática na comemoração do Dia das Mães (Imagem: Reprodução - Google)
Serasa divulga pesquisa com QUEDA dramática na comemoração do Dia das Mães (Imagem: Reprodução – Google)

Para poder contabilizar os números, o Serasa levou em consideração apenas o período entre os dias 4 e 10 de maio. Em São Paulo, por exemplo, houve um desempenho negativo em recorde, registrando uma queda de 26,6% na semana que antecedeu a data comemorativa. Já no fim de semana dos dias 9 e 10 a redução foi de 29,1% em comparação ao ano passado.  

Segundo o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, tais números são frutos da necessidade do isolamento social. Ele explica que, com o fechamento dos centros de compras, muitas lojas não tiveram nem ao menos a oportunidade de apresentar seus produtos.  

Uma das opções para poder minimizar a crise foi a participação em plataformas digitais, mas ainda assim não foi o suficiente para poder manter as taxas equivalentes a 2019.  

“Mesmo com empresários se reinventando para vender com auxílio da internet e por meio de entregas, o resultado negativo no Dia das Mães já era esperado. Em um momento em que as pessoas estão mais inseguras nos empregos e, muitas dela já se encontram com renda menor, a diminuição do consumo é consequência da falta de confiança dos brasileiros, que acabam focados na aquisição de itens mais essenciais”, analisa Rabi. 

Entre as marcas que ainda conseguiram se manter em destaque está a Magazine Luiza e a C&A. Ambas reforçaram suas plataformas digitais e também propuseram serviços de entrega com prazos de até 48h.  

Essas são algumas das alternativas que vêm sendo adotadas por outros segmentos. No entanto, para o microempreendedor se manter no comércio está ficando cada vez mais difícil, pois falta recursos para custear as novas formas de venda.