Em meio a pandemia do novo coronavírus o setor econômico tanto de empresas quanto dos estado tem sido agravado com as recentes liberações de auxílios e criação de métodos para tentar assegurar a sustentabilidade social. Entre os pontos, nesta semana o governo do Rio detalhou que poderá ficar sem dinheiro para o pagamento do salário dos servidores e fornecedores do estado. Eles pedem auxílio do governo federal para tentar garantir o repasse.
As informações foram compartilhadas nesta quarta-feira (14) pelo secretário estadual de Fazenda, Luiz Cláudio Rodrigues de Carvalho. O mesmo destaca que o dinheiro está garantido, mas ainda falta alguns passos.
Isto porque o repasse emergencial para o enfrentamento da pandemia do novo coronavírus já foi aprovado pelo Congresso, mas ainda falta a sanção do presidente da república, Jair Bolsonaro.
Sem a ajuda, o secretário destaca que não poderão ser feitos alguns pagamentos. Inclusive, o mesmo ainda destacou que poderá ter mais prejuízos e problemas quando a previsão vê as dificuldades permanecendo até setembro.
De acordo com ele, as impossibilidades no pagamento podem começar em julho, com as dificuldades no repasse do salário dos servidores estaduais. É esperado que o Rio receba R$ 2,5 bilhões da União.
Mesmo com isto, “nosso fluxo de caixa indica que passaremos a ter problemas muito severos em setembro, quando a gente passa a atrasar salários e fornecedores”, finaliza o secretário em entrevista ao Globo.
Mas deste valor total, R$ 500 milhões deve ser de uso obrigatório na área da saúde. No contraponto, estado prevê que somente em abril e maio, haja uma perda de R$ 1,7 bilhão em arrecadação.
A diminuição neste setor em abril foi de 16%. Já para maio, previsão é de queda de 30% na arrecadação de impostos. Com todos os índices em negativo, governo espera que haja uma perca total de R$ 10,6 bilhões este ano, sendo mais de 1 bilhão somente em maio e abril.