Diante da pandemia do coronavírus, as empresas tem enfrentado grandes problemas econômicos, entre eles a falta de crédito. Carlos da Costa, secretário especial de Produtividade, Emprego e Competitividade confirmou que o governo considerou essa falta de crédito um grave problema. Pensando neste grupo de pequenas e médias empresas, o governo pretende lançar uma ação que libera R$100 bilhões acionais em crédito nas próximas semanas.
Ele fala que mesmo com as medidas adotadas, o crédito não chegou na ponta que compreendem as micro, pequenas e médias empresas.
Novas Linhas de crédito para pequenas e médias empresas
Segundo Carlos, o governo concentra os esforços na criação de duas linhas de crédito voltadas especialmente para capital de giro das empresas.
A primeira delas é para as micro e pequenas empresas que contam com faturamento entre R$360 mil e R$4,8 milhões durante a crise do coronavírus. O texto que trata da linha de crédito já foi aprovado pelo Senado Federal.
O secretário afirma que o governo vai realizar um aporte de cerca de R$15 bilhões que serão impulsionados para R$18 bilhões e vão chegar para as micro e pequenas empresas. Ele fala também que talvez a linha seja sancionada esta semana.
Carlos explica que o governo garantirá 85% dos empréstimos desta linha e projeto que até no máximo no meio do mês de maio, os recursos já tenham sido repassados para o seu público alvo. Os bancos públicos e privados poderão ser a usados para a operação.
Já a segunda linha de crédito foi criada para as médias empresas que possuem um faturamento de R$4,8 milhões a até R$300 milhões. Carlos diz que esta linha será uma espécie de fundo garantidor de investimento, porém direcionado para a capital de giro e sem a exigência de que se mantenham os empregos.
Esta linha vai contar com o aporte de até R$20 bilhões o que poderá permitir mais R$100 bilhões em créditos para as médias empresas.
“Estamos muito confiantes nesse programa. É para impedir que esse vírus gere mais falidos do que falecidos. Estamos com problema grave de empresas na beira do desastre, seja por um motivo, ou principalmente porque algumas restrições têm sido excessivas por parte de governos estaduais”, finalizou Carlos.