O número de pedidos de seguro-desemprego cresceu nos últimos dias. Isto porque com o cenário de crise provocada pela pandemia do novo coronavírus, diversos profissionais perderam seus empregos.
De acordo com secretário de Previdência e Trabalho, Bruno Bianco, foram 200 mil pedidos. A informação foi compartilhada nesta terça-feira (28), mas trata-se de uma estimativa do governo federal.
Em comparação ao ano anterior, são mais de 150 mil novos pedidos. “Nós podemos afirmar que nós teremos no acumulado 150 mil desempregados a mais do que em 2019”, detalha o secretário em entrevista à imprensa.
Nesta terça (28) também foi divulgado o número oficial pelo Ministério da Economia que mostra aumento de 11% ante fevereiro, para 536.845 pedidos. Quando comparado ao ano anterior, número de pedidos de seguro-desemprego em março representa queda de 3,5% nos pedidos.
Já quando observada primeira quinzena de abril, foram 267.693 pedidos de seguro-desemprego, o que representa uma queda de 13,8% em relação ao ano anterior. Os dados não são divulgados desde dezembro.
Estados com maior número no registro de pedidos foram São Paulo (165.632), Minas Gerais (63.317) e Rio de Janeiro (41.728), considerando o mês de março. Já em abril, o ranking permanece o mesmo.
Com a pandemia, o comportamento do brasileiro mudou também. Isto considerando que mais de 90% dos pedidos estão sendo feitos pela internet, o que é pouco usual. No ano passado, apenas 1,5% dos pedidos foram feitos de forma online.
A movimentação é observada uma vez que agências do Sistema Nacional de Emprego (Sine) de estados e municípios estão fechadas com a quarentena. Vale ressaltar que o seguro-desemprego somente pode ser solicitado após sete dias da demissão.
Aqueles que estão solicitando o benefício pela primeira vez devem ter trabalhado por 12 meses durante os 18 meses que antecederam a demissão. Depois do cadastro realizado na plataforma, o repasse será o benefício será feito pela Caixa.
A solicitação online pode ser realizada de duas formas, sendo através de no site do Gov.br ou através do app “Carteira de Trabalho Digital” – disponível para download em aparelhos que usam os sistemas operacionais Android e iOS.