Comércio de São Paulo permanece fechado em principal temporada de vendas do ano

O governador do estado de São Paulo, João Doria, e o prefeito da capital, Bruno Covas, descartaram qualquer possibilidade do comércio local reabrir as portas para o Dia das Mães, comemorado no próximo dia 10 de maio.

Comércio de São Paulo permanece fechado em principal temporada de vendas do ano
Comércio de São Paulo permanece fechado em principal temporada de vendas do ano (Foto:Google)

As entidades de comércio pressionam para que os estabelecimentos possam funcionar em uma das datas de maior venda do ano. 

Mas o governador João Doria (PSDB) declarou que não vai atender ao pedido, e reforçou que a quarentena não permite o funcionamento de serviços não essenciais até ao menos o dia 10 de maio.

“Do ponto de vista do governo, já respondemos que não há exceção. Não houve para a Páscoa, não terá para o Dia das Mães. Teremos uma quarentena obrigatória até o dia 10 de maio, a não ser serviços essenciais. Os demais podem atender online”, afirmou.

“Reconheço que é uma data importante, aliás foi institucionalizada pelo meu pai em 1949, como publicitário que era (…) Tenho certeza que todas as pessoas saberão compreender, aquelas que ainda têm suas mães, que é melhor proteger do que colocar em risco”, finaliza Covas. 

Alguns estudos estão em curso para criar regras para uma reabertura gradual de negócios em São Paulo, num trabalho realizado por economistas e especialistas em saúde. 

Porém, as normas serão conhecidas somente na próxima semana, até lá, o governador disse que não vai haver flexibilização na quarentena. 

Essa decisão também é partilhada pelo prefeito da cidade, Bruno Covas (PSDB), que não cogita permitir que os comércios, sem exceção, voltem a funcionar. 

O prefeito também demonstrou em sua fala, que não há como abrir o comércio no Dia das Mães.

“Sem nenhuma chance. Faço o reforço para que as pessoas denunciem o comércio não essencial aberto. Por favor, denunciem no 156. Muito mais importante do que o comércio no Dia das Mães é a proteção da vida”. 

As entidades representantes do comércio pressionam o governo estadual contra a quarentena desde o começo. Eles alegam prejuízos, demissões e quebradeira com o isolamento social.

A pressão aumenta em datas importantes para os negócios. Isso já havia acontecido na Páscoa e se repete no dia das mães.

Esta comemoração é a mais importante do primeiro semestre do ano para o comércio, no geral perde apenas para as vendas de Natal. O governador chegou a sugerir que a comemoração fosse reagendada para agosto, mas não houve forte apoio da classe.

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