Dólar chega a NOVO recorde e ultrapassa R$5,49

Novos números marcam a história da cotação do dólar. Nessa quinta-feira (23), a moeda americana registrou um novo recorde, sendo cotada por R$ 5,50. Trata-se do maior número já alcançado em todo o mercado e, segundo especialistas, deverá aumentar ainda nos próximos dias. Nesse balanço, o motivo da valorização referente ao real brasileiro, está associada a decisão de cortes na taxa básica de juros, a Selic.  

Dólar chega a NOVO recorde e ultrapassa R$5,45 (Imagem: Reprodução - Google)
Dólar chega a NOVO recorde e ultrapassa R$5,45 (Imagem: Reprodução – Google)

Recentemente, o governo federal decidiu reduzir o número das taxações de juros, devido à crise gerada pelo covid-19. Para a população e para o mercado nacional é uma boa oportunidade, tendo em vista o barateamento de produtos e serviços.

No entanto, para o cenário internacional, a decisão implica na desvalorização do mercado brasileiro, fazendo com que o dólar ganhe ainda mais poder.  

Mediante a esse cenário, investidores estão fechando suas negociações com o mercado nacional. O dólar comercial contabilizou um crescimento de 1,89% e encerrou cotado a R$ 5,409 na quarta-feira (22).

No mesmo dia, o valor máximo da moeda ficou em R$ 5,410, renovando também o recorde intradiário. Quanto ao dólar turismo, o avanço foi de 0,5%, a R$ 5,63.  

Já na manhã desta quinta-feira, a moeda americana iniciou o dia valendo R$5,46. A tarde, horário próximo às 16h, o valor do câmbio chegou a R$5,50. 

Interferências da SELIC 

De acordo com Gustavo Cruz, estrategista da RB Investimentos, o mercado precisa se preparar para novos reajustes.

Ele afirma que, as falas do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, no que diz respeito as reduções da Selic, deverá impactar o mercado financeiro nos próximos dias.  

“Não estão mais descartando a possibilidade do ciclo de cortes continuar. A redução dos juros parece estar mais palpável”, comentou. 

Impactos do petróleo no dólar

Outro fator que contribui para esse cenário é a crise do petróleo. Nas últimas semanas, o produto vem registrando baixas gradativas em seus valores de comercialização, perdendo cerca de 2% de seu poder cambial em relação ao dólar.

Nessa quarta-feira (22), o combustível WTI estava sendo comercializado com um acréscimo de quase 20% em comparação com o petróleo brent (ministrado pela Petrobras) que só avançou 6%.  

Eduarda Andrade
Mestre em ciências da linguagem pela Universidade Católica de Pernambuco, formada em Jornalismo na mesma instituição. Atualmente se divide entre a edição do Portal FDR e a sala de aula. - Como jornalista, trabalha com foco na produção e edição de notícias relacionadas às políticas públicas sociais. Começou no FDR há três anos, ainda durante a graduação, no papel de redatora. Com o passar dos anos, foi se qualificando de modo que chegasse à edição. Atualmente é também responsável pela produção de entrevistas exclusivas que objetivam esclarecer dúvidas sobre direitos e benefícios do povo brasileiro. - Além do FDR, já trabalhou como coordenadora em assessoria de comunicação e também como assessora. Na sua cartela de clientes estavam marcas como o Grupo Pão de Açúcar, Assaí, Heineken, Colégio Motivo, shoppings da Região Metropolitana do Recife, entre outros. Possuí experiência em assessoria pública, sendo estagiária da Agência de Desenvolvimento Econômico do Estado de Pernambuco durante um ano. Foi repórter do jornal Diário de Pernambuco e passou por demais estágios trabalhando com redes sociais, cobertura de eventos e mais. - Na universidade, desenvolve pesquisas conectadas às temáticas sociais. No mestrado, trabalhou com a Análise Crítica do Discurso observando o funcionamento do parque urbano tecnológico Porto Digital enquanto uma política pública social no Bairro do Recife (PE). Atualmente compõe o corpo docente da Faculdade Santa Helena e dedica-se aos estudos da ACD juntamente com o grupo Center Of Discourse, fundado pelo professor Teun Van Dijk.
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