Nesta quinta-feira (2), o secretário da Receita Federal, José Tostes Neto, afirmou que o governo vai manter o cronograma de restituição do Imposto de Renda 2020 mesmo definindo um novo prazo para o envio da declaração. Sendo assim, o primeiro lote de restituição permanece sendo pago em 29 de maio.
A declaração do secretário foi feita em uma apresentação técnica realizada no Palácio do Planalto, ao lado de outros integrantes da equipe econômica do governo.
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Na quarta-feira (1), foi anunciado o adiamento do prazo final para entregar a declaração do Imposto de Renda. Saindo do dia 30 de abril para 30 de junho.
Tostes Neto, então, havia acrescentado que não haviam sido tomadas medidas com relação a restituição até aquele momento. Apenas no dia seguinte é que a determinação foi comunicada oficialmente.
“Considerando a situação excepcional, decidimos manter o cronograma de restituições previsto anteriormente”, afirmou o secretário.
Na ocasião, José Tostes aproveitou para lembrar que a restituição do Imposto de Renda 2020 já havia sido antecipada, considerando o ano anterior. Para essa edição a Receita mudou para 5 lotes, e não mais 7 como acontecia.
Iniciando em maio e finalizando em setembro. Em 2019, o calendário começou em junho e fez o último pagamento em dezembro.
Segundo o último balanço divulgado pela Receita no dia 30 de março, foram recebidas 8,1 milhões de declarações pelo órgão, ou seja, cerca de 25% do total.
O governo federal espera que 32 milhões de contribuintes façam a declaração neste ano.
A Receita resolveu manter o número de lotes e a data de pagamento para que nenhum contribuinte seja prejudicado financeiramente. Considerando o cenário de crise que o Brasil vive atualmente por conta da pandemia do novo coronavírus.
Calendário das restituições do Imposto de Renda 2020
- 1º lote: 29 de maio de 2020
- 2º lote: 30 de junho de 2020
- 3º lote: 31 de julho de 2020
- 4º lote: 31 de agosto de 2020
- 5º lote: 30 de setembro de 2020
Segundo a Receita, o valor total das restituições do primeiro lote será de R$2 bilhões. Nesta rodada o pagamento é prioritário para os idosos, pessoas com deficiência e portadores de doenças graves.
Nos outros, as restituições são pagas seguindo a ordem de entrega da declaração. Isto é, quem enviou o documento primeiro tem prioridade na hora de receber o pagamento.
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O órgão estima que, somados os valores dos cinco lotes, sejam R$26 bilhões pagos para os contribuintes.