Receita Federal se pronuncia sobre alteração de prazo para o Imposto de Renda 2020. Após uma série de pedidos de prorrogação, o órgão anunciou, nessa quarta-feira (01), que os contribuintes ganharão mais dois meses para poder enviar suas declarações. A decisão foi tomada levando em consideração o atual cenário nacional afetado pela pandemia do Covid-19.
O novo prazo foi definido e fixado em 30 de junho. Desse modo, a Receita espera que os contribuintes consigam organizar suas documentações, partindo da expectativa que durante esse período os serviços retomem suas atividades.
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Inicialmente, o prazo estipulo era 30 de abril e o início do envio começou na primeira semana do mês de março. Com as novas datas, não se sabe ainda como ficará o pagamento das restituições, que estavam previstas para serem liberadas ainda no mês de maio.
Declarações do Imposto de Renda 2020 já enviadas
O órgão informou ainda que há a possibilidade de prolongar o prazo, caso o vírus não seja contido e o país permaneça em isolamento social. Até o momento, apenas 27% dos brasileiros prestaram conta ao leão, dificultando as arrecadações financeiras que o governo federal iria utilizar para custear as medidas de contenção da crise.
Segundo o órgão, o número está abaixo do esperado pela gestão e deve ser associado as dificuldades para obter as documentações. O início de envio das declarações coincidiu com a chegada da pandemia no país, que foi se agravando gradativamente e resultando na paralisarão geral.
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Novas medidas
Além de prorrogar o prazo do IRPF 2020, a Receita anunciou ainda que irá zerar a alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras. A ação tem como incentivo tornar mais baratas as linhas de financiamento, de modo que possa minimizar os impactos do Covid-19 na economia nacional.
Com a medida, o governo precisará liberar mais R$ 7 bilhões. Por fim, a Receita informou também que modificou os prazos de pagamentos das contribuições do Pis – Pasep e Confins que estavam previstas para o mês de abril e maio. O novo prazo ficou marcado para agosto e outubro e deverá liberar cerca de R$ 80 bilhões nos caixas das empresas.