Na sexta-feira (20), o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, assinou uma portaria que determinou algumas medidas emergenciais para o Bolsa Família por conta da Covid-19. Foram inclusas no programa 1,2 milhão de famílias.
Entre as medidas assinadas por Lorenzoni, está a paralisação por 120 dias de bloqueios, suspensão e cancelamentos de benefícios e da averiguação cadastral.
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Em entrevista ao portal UOL, Onyx comentou sobre esse ser o maior número de beneficiários na história do programa.
“O Bolsa Família é muito importante para as famílias mais vulneráveis do país. Com a inserção de mais 1,2 milhão de famílias, teremos cerca de 14 milhões de famílias beneficiadas, o maior número da história do programa”, disse Onyx.
O pagamento do mês de março, se iniciou na quinta-feira (19). O governo ao invés de ampliar o programa como foi prometido, em meio à crise social que foi gerada pelo Covid-19, foram realizados cerca de 158.452 cortes de beneficiados.
A região mais afetada voltou a ser o Nordeste, dos 158,4 mil beneficiários a menos no programa neste mês, cerca de 96.861, ou seja 61%, foram retirados na região. Atualmente, essa área é a que responde por metade dos benefícios totais do país.
Nove governadores do Nordeste aprovaram um documento que exige que o governo suspenda de forma imediata o corte dos 96 mil benefícios que atingiu 158.452 bolsas em todo o país.
O governador baiano Rui Costa (PT), presidente do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável do Nordeste, após uma reunião por videoconferência, comentou sobre o assunto.
“Não justifica, neste momento de calamidade que nós estamos vivendo, o governo federal, só no Nordeste, cortar 96 mil benefícios só neste mês. É preciso ter alguma sensibilidade social e proteger as pessoas mais pobres”, afirmou o governador.
O Bolsa Família é um benefício que foi criado no ano de 2003, pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
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O programa faz a transferência direta de renda que beneficia famílias em situação de pobreza e extrema pobreza no país.
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