Projeções de crescimento do Brasil em 2020 desabam

Os reflexos da pandemia provocada pelo coronavírus trará consequências econômicas e sociais, de acordo com especialistas. Isto porque o COVID-19 acabou com a possibilidade de recuperação econômica brasileira. O PIB já vinha se desenvolvendo de forma lenta nos últimos três anos.

PIB 2020 não anima e primeiras impressões já começam (Reprodução/Internet)
PIB 2020 não anima e primeiras impressões já começam (Reprodução/Internet)

Com este cenário, diversas instituições financeiras tem compartilhado suas visões sobre as projeções para os ganhos do Produto Interno Bruto (PIB) do País este ano. Sendo que alguns analistas já preveem até a possibilidade de uma retração considerável nos índices graças ao impacto do coronavírus.

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De acordo com a consultoria Tendências, o crescimento da economia será de 1,6%. Há duas semanas atrás a empresa destacou que a projeção do crescimento da economia seria de 2,1% para 1,6%. Eles destacam que número final para este ano ainda não está 100% fechado, mas 1% passou a ser o teto.

Segundo a economista-chefe, Alessandra Ribeiro, a expectativa é de índices nada animadores. “Dependo da hipótese usada nos exercícios que fazemos, o Brasil pode ter um PIB mais próximo de 0,5%, 0,6%. Mas, em casos mais dramáticos, não dá para descartar um PIB negativo”, pontuou.

Já o Credit Suisse destaca que o PIB pode atingir índice negativo. Projeção do banco caiu de 1,4% para 0%, nesta terça-feira (17). Eles destacam que o cenário base é compatível com uma recessão no primeiro semestre do ano, onde pontuou uma retração de 0,1% no primeiro trimestre e de 1,6% no segundo trimestre.

Eles avaliam também que será uma resposta anticíclica da política econômica deve ser mais contida do que durante a crise de 2008. “Não é possível descartar uma recessão mais significativa, dependendo do tempo que levar para que o governo contenha os impactos negativos do vírus”, destaca o relatório da empresa.

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Por fim, o banco Santander, uma das maiores empresas de serviços financeiros do país, revisou para baixo as projeções de crescimento em 2020 e 2021. Com isto, os índices agora são de 2% para 1% e de 2,5% para 2%, respectivamente. Na avaliação, banco pontua que o vírus poderá impactar mais no segundo trimestre, mas volta a normalidade no quarto.

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