INSS vai começar força tarefa em Abril; saiba como funcionará

A enorme fila que se formou no INSS com pessoas que aguardam a liberação de seu benefício, obrigaram o governo a tomar atitudes que de alguma forma ajudem a diminuir o sofrimento das famílias. Uma dessas medidas foi a contratação emergencial de servidores civis aposentados e militares de reserva.

Serão oferecidas pelo menos 8.220 vagas para preenchimento. Os trabalhadores devem assinar contrato para começar a trabalhar entre os dias 13 a 17 de abril, conformou comunicou o secretário de Previdência do Ministério da Economia, Narlon Gutierre.

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Os contratos vão ter duração de um ano, podendo ser prorrogados por mais um. A maioria dos trabalhadores temporários ganhará um salário de R$ 2,1 mil. Uma parte vai ganhar o dobro: R$ 4,2 mil. Os militares receberão um adicional de 30% sobre o que ganham na reserva.

De acordo com a medida provisória que regulamenta a contratação temporária publicada no último dia 2, o pagamento dos trabalhadores civis será dividido em uma parcela fixa e uma parcela vinculada a metas de desempenho e de produtividade.

Bruno Bianco, secretário especial de Trabalho e Previdência do Ministério da Economia, disse que somente servidores de carreira do INSS aposentados poderão analisar a concessão de benefícios. Para esses trabalhadores, o edital não terá limite de vagas e a maior parte da remuneração estará relacionada à produtividade.

Para o atendimento ao público e atividades não exclusivas do INSS, podem ser chamados tanto militares como servidores de outras áreas.

Sobre a fila do INSS o presidente do Instituto, Leonardo Rolim, informou que atualmente existe 1,883 milhão de benefícios na fila, com prazo médio de concessão de 80 dias. A fila inclui tantos benefícios da Previdência Social (aposentadorias, pensões e auxílios) como benefícios assistenciais por exemplo o Benefício de Prestação Continuada.

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Rolin continua informando que do total de 1,883 milhão de benefícios, 1,25 estão com atrasos superiores ao prazo legal de 45 dias. Até o mês de outubro, o governo pretende retornar ao tempo médio padrão de 20 a 25 dias para a concessão dos benefícios, que vigorava até 2013 segundo a fala de Rolin.

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Paulo Amorim
Paulo Henrique Oliveira é formado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes e em Rádio e TV pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Atua como redator do portal FDR, onde já cumula vasta experiência e pesquisas, produzindo matérias sobre economia, finanças e investimentos.