INSS terá gasto milionário com novas contratações

Já com as novas definições divulgadas sobre o futuro do INSS para tentar reajustar a grande fila que se formou para concessão de benefícios. O secretário especial de Previdência e Trabalho, Bruno Bianco, detalhou nesta segunda-feira (2) as informações sobre a Medida Provisória que define a contratação de pessoal para auxiliar neste atendimento.

INSS terá gasto milionário com novas contratações (Reprodução/Internet)
INSS terá gasto milionário com novas contratações (Imagem: Reprodução/Internet)

A expectativa é de que haja o preenchimento das 8.220 vagas para auxiliar no atendimento, sob o regime de contratação temporária. Os novos funcionários trarão aos cofres um gasto de R$ 160 milhões em nove meses, considerando o ano de 2020.

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De acordo com secretário, o governo com a divulgação desta MP está fazendo “uma revolução administrativa e dentro do INSS”. Ele avalia que o órgão está cada vez mais sem recursos, por isto, o compromisso firmado deve ser com a população. O objetivo atual, de acordo com ele, é de recarregar as energias e sanar os problemas.

Bianco destaca que mesmo com a divulgação da MP que autoriza as contratações temporárias, ainda não está definida a data no qual o edital de convocação será divulgado. Expectativa é de que saia até 20 de março. Mas, é importante relembrar, que o certame será destinado apenas para servidores já aposentados e militares inativos.

Eles atuarão em funções ligadas ao atendimento ao público. Estarão na frente da concessão dos benefícios funcionários públicos já aposentados e de carreira específica, os detalhes serão pontuados no edital de lançamento do processo seletivo.

Estes profissionais serão remunerados de acordo com a produtividade. Foi adiantado que o pagamento será feito por meio de bonificação para o número de perícias e processos já realizados e finalizados pelos mesmos.

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Será pago R$ 57,50 por processo resolvido. Já para perícias médicas, o valor será maior: R$ 61,72. Os demais profissionais, nos quais atendem apenas em funções de relacionamento, receberão 30% do valor que recebem pela inatividade.

Em linhas gerais, a estimativa do salário para estes profissionais que irão atuar no INSS para tentar reduzir a fila de concessão de benefícios – no qual atualmente já ultrapassa mais de 1,8 milhões de brasileiros na espera – será de aproximadamente R$ 2.100 para atividades comuns e, em caso de atividades mais complexas, R$ 4.200.

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