Minha Casa Minha Vida entrega 100 imóveis no interior do Mato Grosso do Sul

Nesta terça-feira (18) o governador do estado do Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), entregou 100 casas financiadas por meio do Minha Casa Minha Vida, no município de Sete Quedas. A cidade fica a cerca de 470 quilômetros de Campo Grande, capital do estado.

Minha Casa Minha Vida entrega 100 imóveis no interior do Mato Grosso do Sul
Minha Casa Minha Vida entrega 100 imóveis no interior do Mato Grosso do Sul (Imagem:Montagem/FDR)

O programa Minha Casa Minha Vida foi criado no ano de 2009 para subsidiar a casa própria para famílias de baixa renda e oferecer condições atrativas de financiamento para as moradias populares.

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Uma boa parte dos recursos investidos na moradia popular foram provenientes do governo federal, cerca de R$8,2 milhões investidos junto com o Estado e o município.

No próximo mês, março, o governo está se preparando para fazer a construção da pista de caminhada, estação de tratamento,rede coletora e o recapeamento de vias antigas, tudo isso deve custar aos cofres públicos cerca de R$3 bilhões.

A infraestrutura possui sistema de captação da água da chuva e aproveitamento de energia solar. O governo federal investiu R$1,56 milhão.

Em entrevista ao jornal Campo Grande, o governador comentou como funciona o programa.

“É uma parceria: Prefeitura, Governo do Estado e Governo Federal. Se não tivesse essa junção, não seria possível fazer essa entrega”, explicou Azambuja.

A habitação foi construída para atender as famílias que estão na faixa 1 do programa, essas pessoas possuem renda mensal de até R$1,8 mil.

O programa habitacional está passando por reformulação, e neste ano os recursos foram limitados.

Recentemente, com a troca do ministro do Desenvolvimento Regional, o governo destinou R$47 milhões para reforçar o programa. O pedido foi feito pelo novo administrador do ministério, Rogério Marinho.

No entanto, esse dinheiro não irá cobrir todas as despesas, mas dará fôlego para que possa terminar as obras já iniciadas.

A Caixa Econômica Federal responsável pelos financiamentos, solicitou R$160 milhões para que fosse possível atender a demandas das famílias que estão enquadradas nas faixas de rendas intermediárias que ganham entre R$2.600 a R$4 mil, nos meses de janeiro e fevereiro. 

Foi estabelecido que no mês de março, o governo deverá desembolsar mais dinheiro para acabar com a fila de pedidos de financiamento.

Neste ano, o orçamento da União prevê que o repasse de R$295 milhões para estas famílias. Mas com as dificuldades orçamentárias, os recursos estão ocorrendo de forma muito devagar, o que levou a Caixa a suspender as operações.

Em janeiro, na terceira semana, foram liberados R$50 milhões e na semana passada foram destinados mais R$22 milhões. Segundo a Caixa, o atraso nos repasses prejudica 2.700 famílias que deixaram de tomar financiamento por dia. 

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O recurso faz contrapartida da União na concessão de subsídios do FGTS para os beneficiários do programa que possuem condições de assumir um financiamento. Na prática, as famílias ganham um desconto no valor do contrato.

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