Os servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) de todo o país devem se reunir nos grandes centros para promover um protesto na manhã desta sexta-feira (14), contra uma decisão do governo. As informações estão sendo divulgadas entre a mídia.
Um dos motivos principais para esse protesto é a contratação dos 7 mil militares que foi permitido pelo decreto 10.2010/2020. E que devem atuar nos guichês de atendimento das agências da Previdência Social.
Os servidores são contra essas contratações, o motivo é que os militares não estariam aptos para realizar o atendimento especializado.
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Além disso, o protesto tem como objetivo lutar por melhorias no atendimentos e nos serviços que são prestados à população.
Em São Paulo a manifestação está sendo organizada pelas centrais sindicais. O protesto acontecerá em frente à agência do INSS que está localizada na Rua Xavier de Toledo, 280, região central. O ato está marcado para iniciar às 9 horas.
Depois, os servidores irão seguir em caminhada até a superintendência do INSS, que fica no Viaduto Santa Efigênia.
De acordo com Moacir Lopes, que é diretor da Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Fenasps). A última audiência entre o governo e a categoria não avançou.
“O novo presidente do INSS [Leonardo Rolim] confirmou que vão publicar medida provisória para regulamentar a contratação de servidores aposentados da União, mas insistem na tese de convocar civis e militares”, afirma Lopes.
As falhas que vem acontecendo no atendimento do órgão, atingem diretamente a população e isso acarretou em uma fila de 2 milhões de pedidos na fila de espera por uma resposta.
Desses, 1,3 milhão estão a mais de 45 dias, que é prazo estipulado por lei para que seja definida uma resposta.
Um dos motivos que acarretaram nessa demora foi a diminuição no número de funcionários que caiu de 33 mil para 23 mil entre os anos de 2016 até 2019.
À isso, foi somada a reforma da Previdência e a adaptação com os sistemas para que os pedidos sejam analisados de forma mais ágil.
O governo também pretende contratar os servidores que já estão aposentados. Esses receberão R$57,50 por pedido avaliado, valor pago hoje como um bônus de desempenho a servidores que trabalham fora do seu expediente.
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Além disso, os ex-servidores especializados em atender e fazer triagem de documentação, não irão fazer análise de requerimentos. A expectativa do governo é que até o mês de outubro esse estoque de benefícios reduza.