O lucro do FGTS, o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, é distribuído pelo governo para as contas dos trabalhadores. Saiba aqui como irá funcionar esse processo no seu fundo de garantia.
O governo de Jair Bolsonaro atendeu a um pedido do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) e vetou o dispositivo que iria ampliar a distribuição do lucro do FGTS da rentabilidade das contas, algo que é previsto em lei.
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Por conta desta decisão, permanece em vigor a antiga regra, que foi criada no governo de Michel Temer e que prevê a distribuição de uma parte do lucro do FGTS com os cotistas. A divisão realizada, nos últimos anos, foi de 50% do resultado.
Em julho, o presidente Jair Bolsonaro havia assinado uma medida que possibilitaria a distribuição de todo o lucro para os trabalhadores, isto é, de 100%.
Nesta época, a ampliação dos ganhos tornou a rentabilidade do FGTS maior do que de outros investimentos. O crédito é depositado para os trabalhadores até o dia 31 de agosto.
O valor que será repassado para o trabalhador é calculado de forma individual, sendo proporcional ao dinheiro que estava em conta desde o dia 31 de dezembro do ano anterior.
Partindo disso, aqueles que possuem um saldo maior irão receber mais. É utilizado como base para o cálculo o saldo na data da simulação.
O valor ficará sujeito a novos depósitos mensais, que serão realizados pelo empregador até a data em que será realizado o saque, e também à correção de 3% somado a Taxa Referencial (TR) ao ano.
De acordo com especialistas que são integrantes do Conselho Curador do FGTS, com essa divisão do lucro a remuneração final deve superar o rendimento da caderneta de poupança.
Principalmente, com os juros no patamar atual, que está em 6,5% ao ano, a poupança têm rendimento de 70% ou de 4,55% ao ano. Já a conta do FGTS possuí rendimento de 3% ao ano.
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Para saber o saldo da conta o trabalhador deve acessar o site da Caixa ou o aplicativo e consultar o seu extrato. Para isso é necessário ter em mãos o número do PIS/NIS/NIT.
