Reajuste no salário mínimo vai custar caro ao governo; entenda o por quê

Mudanças que trouxeram o reajuste no salário mínimo beneficiarão o trabalhador brasileiros, mas custarão bilhões na conta do governo federal. Graças ao novo reajuste que modifica o valor do piso nacional para R$ 1.045, o ministério da economia precisará reformular suas contas. Segundo o ministro, Paulo Guedes, está sendo avaliado os cortes para poder financiar a ação dentro do orçamento previsto para 2020.

Reajuste no salário mínimo vai custar caro ao governo; veja o que será cortado
Reajuste no salário mínimo vai custar caro ao governo; veja o que será cortado

Em entrevista, Guedes afirmou que o reajuste do salário mínimo custará aproximadamente R$ 8 bilhões para os cofres públicos e por isso será preciso cortar alguns gastos. Segundo ele, é preciso cumprir os valores determinados para esse ano, caso contrário haverá um desfalque para 2021.

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O número real dos cortes e onde estes serão aplicados ainda não foi definido, mas deve ser anunciado em breve. A decisão ainda está em análise para que o governo calcule quais as despesas obrigatórias estão sujeitas a modificações.

Sobre o reajuste no salário mínimo

Este ano o piso nacional passou por um período de instabilidade até ter seu valor definido. Inicialmente, a equipe do presidente Jair Bolsonaro informou que hão haveria mudanças. Na sequência, foi divulgado um reajuste para R$ 1.039, levando em consideração a inflação de 2019.

Até então, o acréscimo não impactaria os brasileiros, uma vez em que foi calculado a partir da inflação. Entretanto, na segunda quinzena deste mês, Bolsonaro informou um novo cálculo, firmando o pagamento em R$ 1.045.

Segundo ele, a mudança aconteceu porque as taxas para a definição do valor foram maior do que a expectativa prevista em dezembro de 2019. Ao anunciar a medida, o presidente ainda informou que a cada R$ 1 real acrescentado há um impacto de R$ 355 milhões nas contas do governo.

Influência do piso federal

É valido ressaltar que o aumento das despesas deve estar relacionado, entre outras coisas, aos pagamentos dos benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social. O INSS tem como valor base o piso nacional para poder definir o pagamento de seus segurados.

Tal fato acaba acarretando em despesas maiores por parte do poder público, responsável pela liberação de verbas do instituto, destinadas aos aposentados e pensionistas.

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Eduarda AndradeEduarda Andrade
Mestre em ciências da linguagem pela Universidade Católica de Pernambuco, formada em Jornalismo na mesma instituição. Atualmente se divide entre a edição do Portal FDR e a sala de aula. - Como jornalista, trabalha com foco na produção e edição de notícias relacionadas às políticas públicas sociais. Começou no FDR há três anos, ainda durante a graduação, no papel de redatora. Com o passar dos anos, foi se qualificando de modo que chegasse à edição. Atualmente é também responsável pela produção de entrevistas exclusivas que objetivam esclarecer dúvidas sobre direitos e benefícios do povo brasileiro. - Além do FDR, já trabalhou como coordenadora em assessoria de comunicação e também como assessora. Na sua cartela de clientes estavam marcas como o Grupo Pão de Açúcar, Assaí, Heineken, Colégio Motivo, shoppings da Região Metropolitana do Recife, entre outros. Possuí experiência em assessoria pública, sendo estagiária da Agência de Desenvolvimento Econômico do Estado de Pernambuco durante um ano. Foi repórter do jornal Diário de Pernambuco e passou por demais estágios trabalhando com redes sociais, cobertura de eventos e mais. - Na universidade, desenvolve pesquisas conectadas às temáticas sociais. No mestrado, trabalhou com a Análise Crítica do Discurso observando o funcionamento do parque urbano tecnológico Porto Digital enquanto uma política pública social no Bairro do Recife (PE). Atualmente compõe o corpo docente da Faculdade Santa Helena e dedica-se aos estudos da ACD juntamente com o grupo Center Of Discourse, fundado pelo professor Teun Van Dijk.
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