O trabalhador que vibra com o 13° salário, irá se interessar pela informação divulgada pelo Ministério da Economia. Segundo Paulo Guedes, todos os anos, a partir de 2020, o governo fará a liberação do FGTS com os saques das contas ativas ou inativas, funcionando como um 14° salário anual.
A proposta havia sido liberada uma vez durante o governo Temer. A nova proposta agora é liberar em todos os anos, tornando o direito ao benefício mais acessível ao trabalhador. Nessa modalidade, o saque do FGTS funciona como uma espécie de 14° salário e seguirá um percentual que é maior para que tem um saldo menor.
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Veja como irá funcionar:
- 50% para saldos de até R$ 500
- 40% para saldos de até R$ 1 mil
- 30% para saldos de até R$ 5 mil
- 20% para saldos de até R$ 10 mil
- 15% para saldos de até R$ 15 mil
- 10% para saldos de até R$ 20 mil
- 5% para saldos acima R$ 20 mil
A nova modalidade do FGTS prevê o pagamento de uma parcela adicional para saldos que excederem o valor final da faixa anterior. Os valores podem ser entre R$50 e R$2,9 mil.
O saque-aniversário do FGTS, como foi denominada a proposta de Guedes, não é obrigatória, mas o trabalhador que decidir aderir ao saque da bonificação, deverá informar a Caixa Econômica Federal a partir de outubro de 2019. Ao confirmar a mudança, abre mão de efetuar o saque em caso de demissão.
Uma outra medida é que os recursos do fundo poderão servir como garantia para empréstimos realizados no nome do trabalhador.
Em 2018 o saque das contas inativas do FGTS, segundo a Caixa Econômica Federal, beneficiaram 25,9 milhões de trabalhadores, que realizaram saques totalizando R$ 44 bilhões. Paulo Guedes informou que a proposta inicial é investir na liberação do FGTS cerca de R$ 28 bilhões ainda em 2019 e mais R$12 milhões em 2020.