Auxílio doença do INSS altera regras para renovação de licença; veja como ficou

Está precisando dar entrada no seu auxílio-doença e não sabe como funciona? Fique atento. No começo deste ano, o INNS realizou algumas alterações para a concessão do beneficio. Atualmente, o segurado que recebe o valor e não pode voltar ao trabalho tem o direito de fazer apenas três pedidos de prorrogação ao órgão.

Auxílio doença do INSS altera regras para renovação de licença; veja como ficou
Auxílio doença do INSS altera regras para renovação de licença; veja como ficou

Antes da mudança, a prorrogação do auxílio era ilimitada mediante a avaliação médica, o que sobrecarregava a folha de pagamento do instituto. Hoje, ao completar o terceiro pedido, o trabalhador precisa submeter-se a uma avaliação médica conclusiva, que resultará na solicitação de pedido para um novo auxílio, em caso de doença,  ou no retorno ao trabalho, caso seja comprovada sua aptidão.

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Segundo as regras impostas no edital deste ano, aqueles que estiverem sendo beneficiados pelo auxílio-doença precisam solicitar a prorrogação 15 dias antes do término do pagamento. Caso contrário, poderá perder o valor por não conseguir comprovar seu laudo médico.

Outra mudança realizada também no começo deste ano é que estando pronto para retomar suas atividades no trabalho, o cidadão pode voltar à rotina sem a aprovação de uma avaliação médica do INSS.

Possuindo o auxílio com o chamado ‘alta programada’ (quando há um prazo de cessão do benefício predeterminado pelo perito) o beneficiário deve retornar à empresa normalmente desde que esteja em condições físicas para exercer seu ofício. Entretanto, é necessário formalizar esse pedido para o INSS por meio de uma carta em um posto médico do próprio instituto.

Segundo o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), a decisão tem como objetivo diminuir a agenda de perícias médicas do órgão. No Rio de Janeiro, por exemplo, os atendimentos chegam a uma fila de espera de até 60 dias.

Pagamento auxílio doença: saiba como funciona

Ao comprovar sua incapacidade física ou mental, o trabalhador receberá de sua empresa os primeiros 15 dias de afastamento. Caso seu quadro não apresente uma melhora, o governo federal é quem passa a assumir a despesa do 16º dia em diante.

É importante destacar que o benefício funciona de duas formas: previdenciário (quando a doença não foi motivada por atividades no trabalho) não pode prever o retorno obrigatório para a empresa. O acidentário (problema ocorrido durante o expediente ou a caminho) tem 12 meses sem demissão garantido após seu retorno.

Eduarda AndradeEduarda Andrade
Mestre em ciências da linguagem pela Universidade Católica de Pernambuco, formada em Jornalismo na mesma instituição. Atualmente se divide entre a edição do Portal FDR e a sala de aula. - Como jornalista, trabalha com foco na produção e edição de notícias relacionadas às políticas públicas sociais. Começou no FDR há três anos, ainda durante a graduação, no papel de redatora. Com o passar dos anos, foi se qualificando de modo que chegasse à edição. Atualmente é também responsável pela produção de entrevistas exclusivas que objetivam esclarecer dúvidas sobre direitos e benefícios do povo brasileiro. - Além do FDR, já trabalhou como coordenadora em assessoria de comunicação e também como assessora. Na sua cartela de clientes estavam marcas como o Grupo Pão de Açúcar, Assaí, Heineken, Colégio Motivo, shoppings da Região Metropolitana do Recife, entre outros. Possuí experiência em assessoria pública, sendo estagiária da Agência de Desenvolvimento Econômico do Estado de Pernambuco durante um ano. Foi repórter do jornal Diário de Pernambuco e passou por demais estágios trabalhando com redes sociais, cobertura de eventos e mais. - Na universidade, desenvolve pesquisas conectadas às temáticas sociais. No mestrado, trabalhou com a Análise Crítica do Discurso observando o funcionamento do parque urbano tecnológico Porto Digital enquanto uma política pública social no Bairro do Recife (PE). Atualmente compõe o corpo docente da Faculdade Santa Helena e dedica-se aos estudos da ACD juntamente com o grupo Center Of Discourse, fundado pelo professor Teun Van Dijk.
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