- Rio Branco, Salvador e João Pessoa suspenderam a aplicação da vacina da COVID-19, devido à falta de imunizantes;
- Outras regiões suspenderam a ampliação da Campanha de vacinação para outros grupos;
- Após três meses de vacinação, o Brasil enfrenta a escassez de novas doses.
Rio Branco, Salvador e João Pessoa suspenderam a aplicação da vacina da COVID-19, devido à falta de imunizantes. Para piorar a situação, outras regiões suspenderam a ampliação da Campanha de vacinação para outros grupos.
A aplicação da vacina da COVID no país está acontecendo desde o mês de janeiro, quando foram recebidas os primeiros lotes. Após três meses de vacinação, o Brasil enfrenta a escassez de novas doses.
Diante disso, municípios estão tendo que suspender a aplicação da vacina da COVID e atrasar a Campanha de imunização. Já que não conseguem prever o retorno das atividades, pois aguardam a entrega das vacinas que deve ser feita pelo Ministério da Saúde.
Em defesa, a pasta afirma que está trabalhando com todos os recursos para acabar com a falta da vacina da COVID. Porém, a escassez das doses não ocorre só no Brasil, sendo uma realidade mundial.
Na última quarta-feira, três capitais brasileiras anunciaram a paralisação da Campanha de vacinação contra a Covid. Foram elas: Rio Branco, Salvador e João Pessoa. Essa suspensão é apenas para a aplicação da 1ª dose.
Em Curitiba foi suspendido à aplicação da 1ª dose para pessoas com 66 anos. Sendo que essa etapa tinha começado na última terça-feira (13). Porém, o município informou que os grupos que já estavam sendo imunizados continuarão recebendo a vacina.
A cidade de Natal informou que não possui mais doses da CoronaVac. Diante disso, continua a campanha de vacinação apenas com a vacina de Oxford. A paralisação está sendo comum, já que outras regiões já passaram por esse momento.
O Ministério da Saúde divulgou uma nota informando que a falta das doses é devido a variáveis que fogem do controle da pasta, como “aprovação de vacinas pela Anvisa, a velocidade de produção dos fabricantes e a importação de vacinas e insumos para a sua produção”.
Suspensão da aplicação da vacina da COVID em João Pessoa
A capital da Paraíba precisou parar a aplicação da 1ª dose do imunizante contra a Covid. A região está usando a CoronaVac. Devido à falta de doses, houve tumulto nos postos de atendimento na última terça-feira (13).
No mesmo dia, o prefeito em exercício, Leo Bezerra (Cidadania), informou sobre a suspensão e esclareceu que a imunização só será retorna após a chegada de novas vacinas. Para piorar a situação, a capital também teve que parar a aplicação da 2ª dose, após ser constatados problemas com um lote.
Segundo a diretora de Vigilância em Saúde, Alline Grisi, o município perdeu 10% das doses por causa de uma falha em um dos lotes recebidos. O prefeito também informou que houve uma diminuição no quantitativo de doses, porque a população tem tomado à segunda dose no tempo mínimo exigido.
Bezerra também afirmou que a capital tem atendido cidadãos de cidades próximas e de até outros Estados. O governador do Estado da Paraíba, João Azevêdo (Cidadania), anunciou em sua rede social que entrou em contato com o Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.
Segundo Azevêdo, Queiroga prometeu que novas doses serão entregues ao município até o próximo sábado (17). Com isso, é esperado que a aplicação da 1ª e 2ª dose seja retornada na segunda-feira (19).
Suspensão da aplicação da vacina da COVID em Rio Branco
Essa é a quarta suspensão, desde o início da campanha. Por enquanto não há data para o retorno da aplicação da 1ª dose. Porém, a 2ª dose continua a ser aplicada. Em nota, secretário municipal de Saúde de Rio Branco, Frank Lima, informou que aguarda o envio de novas vacinas.
Suspensão da aplicação da vacina da COVID em Salvador
A capital da Bahia também continua aplicando a 2ª dose, mas paralisou a 1ª etapa, devido á falta de imunizantes. A previsão, segundo nota da prefeitura, era que a aplicação das doses fosse retomada na quinta-feira (15).
Porém, não aconteceu e o município continuou aplicando apenas a 2ª dose em idosos com 62 anos ou mais e trabalhadores da Saúde. O prefeito Bruno Reis espera as novas doses para dar início a imunização dos idosos de 61 anos.