Apenas serviços essenciais estão permitidos no estado de São Paulo, de acordo com o governo, a educação básica é um deles. Com o decreto publicado, os professores começarão a ser vacinados para continuarem nas salas de aula.
O estado de São Paulo está hoje na fase emergencial do Plano SP.
Isso quer dizer que apenas os serviços essenciais podem funcionar.
São considerados essenciais os seguintes serviços:
- Hospitais, farmácias, dentistas e veterinários;
- Supermercados, açougues e padarias, lojas de suplemento e feiras livres;
- Postos de combustíveis e empresas do setor logístico;
- Transporte público coletivo, táxis, aplicativos de transporte e delivery;
- Lavanderias, serviços de limpeza, hotéis, manutenção e zeladoria, serviços bancários, serviços de call center, assistência técnica e bancas de jornais.
Além deles, o governador João Doria também passou a considerar a educação básica como serviço essencial.
Educação como serviço essencial em São Paulo
A inserção do ensino na lista de serviços essenciais vai muito além da possibilidade de realização das aulas presenciais.
“Não sei se as pessoas conseguem entender quão importante é isso para nosso futuro como país. Estamos falando de ir além do ensino e da aprendizagem de crianças e jovens. As escolas abertas contribuem para a segurança alimentar dos mais pobres, para a socialização, a saúde mental, a integridade física e proteção social dos estudantes. Sem educação não há ciência, não há medicina, não há vida. Portanto, precisa ser essencial”, destaca o secretário estadual de Educação, Rossieli Soares.
Essa ação do governo estadual pode impulsionar as cidades na retomada das atividades presenciais.
Caso não atendam ao decreto, os municípios devem justificar judicialmente a decisão.
Vacinação dos profissionais da educação em SP
Recentemente outra medida foi anunciada pelo Governo de São Paulo, o início da imunização dos profissionais da educação e da segurança pública.
Assim, a partir do dia 14 de abril 4 milhões devem ser destinadas a essa classe, começando pelos profissionais a partir de 47 anos.
Essa era umas das reivindicações dos sindicados para que as aulas presenciais fossem retomadas.
Acompanhe a editoria de carreiras do FDR e fique bem informado.