Pesquisa revela que população está insatisfeita com a atual gestão presidencial. Nessa terça-feira (16), o Instituto Datafolha liberou um novo balanço que avalia o desempenho de Jair Bolsonaro à frente do maior cargo administrativo do país. Diante da atuação situação de fome, desemprego e falta de controle da covid-19, rejeição do parlamentar cresce. Acompanhe.
Ocupando o cargo de presidente desde 2019, Bolsonaro vem enfrentando sérios problemas com o contexto da pandemia do novo coronavírus. Os números da Datafolha relevaram que a desaprovação do governo se encontra em 44%, nesse momento. Apenas 30% da população considera sua gestão positiva.
Para poder contabilizar os números, o instituto passa a ouvir os brasileiros em todos os estados do país. A pesquisa foi feita entre 15 e 16 de março, por ligação telefônica, com a participação total de 2.023 pessoas.
Ao serem questionados sobre o desempenho do governo Bolsonaro com o novo coronavírus, os entrevistados responderam:
- Ótimo/bom: 30%
- Regular: 24%
- Ruim/péssimo: 44%
- Não sabe: 2%
Reprovação em crescimento
A reprovação do gestor é ainda maior do que o último levantamento feito entre 20 e 21 de janeiro. Na época, cerca de 40% dos ouvintes não estavam satisfeitos com a atual gestão administrativa do poder público nacional.
No quesito bom ou ótimo, cerca de 31% das pessoas defendiam o presidente. Agora, o número caiu para 30%. Já quem aditava ser regular, foi de 26% para 24% também de acordo com o Datafolha.
Grau de confiança
Por fim, no que diz respeito ao grau de confiança na gestão de Bolsonaro, a população alegou que:
- Nunca confiam: 45% (eram 41% na pesquisa anterior)
- Às vezes confiam: 35% (eram 38%)
- Sempre confiam: 18% (eram 19%)
- Não sabem: 2% (eram 2%)
Motivos da queda da aprovação do governo Bolsonaro
Entre os principais motivos para a insatisfação pública está a atuação do presidente com relação a covid-19.
Diariamente o país vem registrando mais de 2 mil mortes. São milhares de brasileiros desempregados e os programas sociais como o Bolsa Família com suas filas de concessão congeladas.
Há ainda reclamações quanto ao funcionamento do INSS, o atraso na concessão do auxílio emergencial e até mesmo os posicionamentos do chefe de estado reduzindo o impacto da pandemia que vem matando milhares de pessoas em todo o mundo.