A economia brasileira teve um bom resultado neste mês de janeiro de 2021. Conforme divulgado pelo Ministério da Economia, o país recuperou todas as vagas de emprego perdidas na primeira onda da pandemia. Somente em janeiro a criação de vagas de emprego foi de 260.353 empregos no regime CLT.
Empregos recuperados
Na primeira onda da pandemia da Covid-19 o Brasil teve 1,624 milhão de demissões a mais do que contratações, entre março e junho de 2020. No entanto, essas perdas foram recuperadas em janeiro deste ano.
Em janeiro de 2021 foram contratados 260.353 novos funcionários com carteira registrada. Nos últimos 30 anos a média de contratação nos meses de janeiro eram de 181.419 funcionários. Ou seja, janeiro de 2021 teve o melhor resultado dos últimos 30 anos.
Segundo os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de julho de 2020 a janeiro de 2021, foram fechadas 93.726 vagas de emprego, e foram abertas 1,654 milhão de vagas com carteira assinada.
Em janeiro deste ano foram contratados 1.527.083 trabalhadores formais e demitidos 1.266.730. Logo, teve 260.353 contratações a mais do que demissões, somente no primeiro mês do ano.
Confira às vagas que foram abertas divididas por setor:
- Serviços: 83.689 vagas;
- Agropecuária: 32.986 vagas;
- Comércio: 9.848 vagas;
- Construção: 43.498 vagas;
- Indústria: 90.431 vagas.
Vagas abertas em janeiro divididas por região:
- Sudeste: 105.747 vagas;
- Nordeste: 28. 420 vagas:
- Sul: 83.587 vagas;
- Centro-Oeste: 35. 741 vagas;
- Norte: 6. 937 vagas.
Trabalhadores informais
Os dados divulgados no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) abrange apenas os trabalhadores com registro em carteira, pois os dados são coletados pelas empresas, o que não inclui os funcionários informais.
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Continua (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), realiza uma pesquisa domiciliar, contabilizando os trabalhadores sem registro na carteira.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, defende que todos os cidadãos devam tomar à vacina, pois, assim terão um retorno seguro de volta ao trabalho, principalmente àqueles que trabalham nas ruas.
“A mensagem que eu queria deixar é o vamos vacinar. Esses 38 milhões de invisíveis, eles ganham as vidas nas ruas, no dia a dia. Estão vendendo refrigerantes nas praias, água nos sinais, vendem os churrasquinhos de gato na entrada dos prédios em construção. Estão sem condição de trabalho, sem a vacina. Por isso que tem que ter vacinação em massa, para esse pessoal voltar com segurança ao trabalho”, relatou o ministro.