Todo o estado está fase vermelha de classificação da pandemia. Com as restrições, apenas serviços essenciais podem funcionar. E as escolas de São Paulo fazem parte do que é considerado essencial na capital.
A fase vermelha, anunciada na última semana pelo Governador João Doria, deve ir até o próximo dia 19 de março, quando uma nova avaliação será feita.
“A fase vermelha permite o funcionamento, apenas, de setores essenciais, como saúde, educação, segurança pública e privada, construção civil, indústria, logística, abastecimento, transporte coletivo, comunicação social e serviços gerais”, afirmou Doria.
Entenda a fase vermelha em que as escolas de São Paulo podem funcionar
Essa é a fase mais restritiva do plano SP de enfrentamento ao Covid-19. Nesse plano, o estado foi dividido em 18 regiões, incialmente elas recebiam a classificação de forma separada, em 5 cores – vermelha, laranja, amarela, verde e azul.
Mas, por conta do aumento de casos confirmados e de mortes, todo o estado de São Paulo vive hoje a fase vermelha.
Segundo o plano, está proibido o funcionamento de:
- Shopping center;
- Centros comerciais;
- Comércios em geral;
- Cinemas;
- Parques;
- Salões de beleza.
Além disso, não é permitida a realização de eventos, como shows, convenções e atividades culturais.
E os restaurantes não podem servir os clientes no estabelecimento. Entre os serviços que podem funcionar estão as escolas, como garantiu o governador Doria.
“As escolas de rede pública municipal e estadual e da rede privada vão continuar abertas e vão atender os alunos, exatamente como estava previsto”.
Escolas de São Paulo funcionam com regras rígidas
Para funcionar, as escolas precisam respeitar um protocolo de biossegurança elaborado pelo Governo estadual.
Entre as regras é a ocupação máxima de 35% da capacidade. Além do distanciamento mínimo de 1,5 metro, higienização das mãos, e uso de máscara.
A orientação feita pelo secretário estadual da Educação, Rossieli Soares, é que as escolas deem prioridade para os estudantes mais “necessitados”.
Ou seja, aqueles em fase de alfabetização, que tenham deficiência ou dificuldade de aprendizado, que possuem problemas emocionais ou alimentares.
E ainda, filhos de trabalhadores dos serviços essenciais e aqueles que não têm acesso à internet devem ser recebidos nas unidades escolares.
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