Nesta segunda-feira (1º), o presidente Jair Bolsonaro afirmou que “está quase tudo certo” para o pagamento de novas parcelas do auxílio emergencial. A nova rodada do benefício seria de quatro parcelas de R$ 250. A afirmação acontece após uma reunião do presidente com a equipe econômica.
Em um diálogo com apoiadores, Bolsonaro ressaltou que este valor projetado para o auxílio emergencial está acima da média do Bolsa Família, que é de R$ 190. Ele aponta que alguns reclamam do valor. Em seguida, o presidente ressalta que “o nome é auxílio, não é aposentadoria”.
Jair Bolsonaro alegou que a União não tem dinheiro para pagar o benefício. Ele ressalta que não há dinheiro no cofre e, por isso, seria um endividamento.
Além de comentar sobre o auxílio emergencial, Bolsonaro afirmou aos populares que o país terá, pelo menos, 22 milhões de vacinas contra a covid-19 disponíveis em março. Ele não entrou em mais detalhes sobre o assunto.
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) afirmou na segunda que o governo federal distribuirá 140 milhões de doses da vacina aos estados até maio.
Durante os últimos dias, o país tem registrado recordes negativos diários de mortos por covid-19. O Brasil já ultrapassou a marca de 250 mil óbitos desde o início da pandemia. As informações são do consórcio de veículos de imprensa.
Bolsonaro se reúne com equipe econômica para discutir auxílio emergencial e outros temas
Neste domingo, Bolsonaro teve uma reunião no Palácio da Alvorada com o ministro da Economia, Paulo Guedes, e os presidentes da Câmara, Arthur Lira, e do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG). Além deles, outros ministros participaram do encontro.
Pelas redes sociais, Bolsonaro relatou que a reunião tratou sobre vacina, auxílio emergencial, PEC Emergencial, emprego e a situação da pandemia. Segundo ele, o encontro durou quase três horas.
A PEC Emergencial tem sido vista como a fator importante para a disponibilizada para a disponibilização do auxílio emergencial. A votação está prevista para acontecer nesta quarta-feira (3). Diante das possíveis objeções, ainda há um movimento para a aprovação da PEC somente com o auxílio.